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Professores comentam questões de ciências da natureza e matemática do Enem 2021

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O g1 ouviu os professores do Equação Certa, que comentaram as questões do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Neste domingo (28) foi aplicado as provas de ciências da natureza e matemática.

Matemática

O professor Chaguinhas, da disciplina de Matemática, afirmou que as questões apresentadas no Enem estavam dentro do que era esperado.

“Na realidade o Enem manteve o mesmo nível do ano anterior. A distribuição, bem semelhante ao que era esperado, com análise de gráficos e tabelas, questões de geometria espacial, tratando de projeção ortogonal, planificação de sólidos, questão de análise combinatória e uma questão de probabilidade”, afirmou.

O professor explicou que existe uma questão que pode ser anulada e que o caso será analisado.

“A questão de combinatória acho que é uma questão passível de anulação e estamos discutindo, e devemos lançar um recurso para o Inep”, disse.

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Física

Neste ano, as questões de física do Enem continham os seguintes assuntos: mecânica, elétrica – circuitos elétricos, calorimetria e acústica. Entretanto, percebeu-se a falta de mais questões envolvendo fenômenos ondulatórios, assunto bastante cobrado nas edições anteriores.

“A prova foi de nível mediano para um nível fácil, apesar de você ter encontrado uma questão ou outra mais trabalhosa. Um exemplo foi uma questão de lançamento oblíquo que, nas edições anteriores, não havia questões de cálculo sobre lançamento oblíquo. Uma questão tranquila para resolver, mas tradicionalmente não aparecia esse tipo de questão”, afirmou o professor Rawlison Ibiapina.

O docente também pontuou que houveram duas questões interdisciplinares, ou seja, que continham assuntos de outras disciplinas. Em uma delas foram cobrados conhecimentos de física e química e em outra, conhecimentos de física e biologia.

Química

A prova de química do Enem 2021 conteve oito questões de química orgânica, seis questões de química geral e quatro questões de físico-química.

Os assuntos cobrados neste ano foram: estequiometria, equilíbrio iônico, oxirredução, química ambiental, meia-vida, separação de misturas, eletroquímica, polímeros condutores e isomeria.

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Segundo o professor de química Romério Alves, houveram poucas questões de cálculo nesta edição do Enem do que em relação ao ano passado. Entretanto, o docente acredita que as questões da disciplina neste ano foram mais difíceis.

“A prova foi nível mediano. Nenhuma questão para ser anulada. Predominou química orgânica, o que já é recorrente em anos anteriores. Em relação ao ano passado, tivemos um grau de dificuldade maior. Acredito que tenha sido em virtude da pandemia ter se estabilizado e as aulas terem voltado ao normal”, afirmou.

Biologia

Segundo o professor de biologia Francisco Honeidy, o Enem deste ano abordou a disciplina em geral, como zoologia, dengue e ecologia. Para ele, o surpreendente nessa prova foi a abordagem da botânica.

“O conteúdo de botânica foi mais cobrado, do que qualquer outro conteúdo na prova, mostrando uma mudança gradual dos últimos anos. A botânica era dita como uma área da biologia que não era cobrada dentro do Enem, começou timidamente a ser cobrada com algumas questões de fisiologia vegetal, reprodução vegetal, e agora ela se apresenta com histologia, com uma parte pela diversificada, onde a botânica teve um papel fundamental”

O professor destacou que a prova abordou muitas questões interdisciplinares relacionadas à física, interpretativas, mas com conteúdos de fácil acesso aos candidatos.

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Fonte: G1 Piauí | Foto: Igor do Vale/g1

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