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Promotoria militar adverte: é crime PMs participarem de manifestações políticas

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O promotor de Justiça, Assuero Stevenson Pereira Oliveira, advertiu nesta segunda-feira (30) que a Constituição Federal veda a participação de policiais militares em manifestações políticas fardados ou não.

“O código penal militar é claro, o policial da ativa, estando de folga ou de férias ele não pode participar de manifestações políticas. Eles podem ir, mas podem ser processados, vão ter que arcar com as consequências e vão responder pelo crime”, disse o promotor.

Os Ministérios Públicos do Distrito Federal e de São Paulo já fizeram recomendações as Corregedorias das PMs para impedir a presença de policiais militares  nas manifestações de 7 de Setembro. 

Em São Paulo, a promotoria do Tribunal de Justiça Militar deu prazo de 48 horas para que a Corregedoria informasse as providências que tomou sobre o caso.

Grupos de militares convocam em rede social atos em todo o País no feriado da Independência. Em Teresina, não haverá desfile de 7 de Setembro, mas lideranças militares defendem a manifestação neste dia.

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O promotor Assuero Oliveira disse que pode até fazer uma recomendação no Piauí, mas é dizer o “óbvio”, já que  o crime está descrito na Constituição e no Código Penal Militar.

“É um debate desnecessário. É a mesma coisa de dizer: não mate, não roube, que é crime. O policial militar não pode ter filiação partidária, não pode criticar atos de governo e não pode participar de ato político. Tudo isso está na lei. É crime”, ressaltou o promotor.

Diante de fatos isolados, a Polícia Militar do Piauí baixou portaria proibindo manifestações políticas dentro das unidades policiais. 

Flash Yala Sena
[email protected]

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