“É uma reestruturação da política de saúde pediátrica, não apenas uma readequação do prédio em si. Temos crianças com doenças crônicas que são dependentes de equipamentos que moram há quatro, seis e até oito anos que não conseguem sair do hospital porque precisariam de uma estrutura grande. Aproveitamos essa reestruturação para dar condições para essas mães serem educadas e formadas dentro do hospital, e para as crianças e adolescentes que têm internação durante três a quatro meses por ano que consigam continuar a parte educacional dentro do hospital. Não é só uma reforma é uma mudança da política de saúde”, explica Pontes.
Durante a reforma houve também a regularização da parte documental da unidade de saúde, bem como ampliação da estrutura física e do parque tecnológico. O Hospital Infantil- que é de 1986- passará a contar com 95 leitos clínicos e 24 leitos com capacidade de UTI. Entre os exames disponíveis: raio-X móvel, raio -X contrastado, tumografia, ultrassom, urodinâmica.
DESCENTRALIZAÇÃO
Vinicius Pontes disse que uma das metas é descentralizar o atendimento. Ele cita que em 2017 foi iniciado um programa piloto de descentralização que se mostrou eficiente com redução em 1/4 o tempo de espera de cirurgias.
“Temos hoje um hospital capaz de atender média e alta complexidade de todo o estado, mas a política de descentralização tem que acompanhar e é esse passo que queremos dar. O Hospital Infantil como cabeça de rede acompanhando esse fluxo de pacientes no interior. A partir do momento em que nós descentralizarmos como política de estado, nós teremos um serviço de pediatria suficiente para atender o estado”, concluiu o diretor do Hospital Infantil.
Graciane Sousa
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