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Saiba como lidar com a depressão de fim de ano

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Dicas para diminuir a tristeza no fim do ano

Uma das mais eficazes é o exercício físico. Começar uma atividade qualquer, seja caminhada, ciclismo ou natação, dá ao corpo e à mente uma disposição nova capaz de animar o resto do dia. Você se sentirá mais forte, mais auto-confiante, se animará a fazer planos, e isso com certeza diminuirá sua tristeza e a sensação de que não é capaz de nada. O exercício físico atua em neurotransmissores que aumentam a disposição física e mental.

Muitas vezes a depressão está associada a sentimentos de solidão e isolamento, à falta de um contato físico. Por isso, especialistas em práticas alternativas sugerem tratamentos com massagens de todos os tipos, especialmente as relaxantes. Sentir o corpo, ajuda a ganhar nova disposição e a sentir-se vivo, com vontade de viver.
Há outras dicas conhecidas, que se fundamentam em exercitar o pensamento positivo. Se você diz a você mesmo que vai sair dessa fase, que você não é uma vítima, que é capaz e vai conseguir, certamente terá mais chance do que aquele que pensa o contrário.

 

Outro aspecto é a solidão e o fechamento em nós mesmos, tendência que muitas vezes acompanha a depressão. Sem a referência dos outros, sempre vamos achar que estamos sós e que nossa situação é a pior de todas. É por isso que os grupos de auto-ajuda como esses que reúnem alcoólatras e familiares de vítimas da violência, por exemplo, conseguem resultados que parecem milagres. Ao ouvir pessoas que estão vivendo uma situação semelhante à nossa, é natural que nos sintamos encorajados.
Nem é preciso participar de grupos de auto-ajuda, basta procurar estar mais tempo com as pessoas de quem gostamos e falar com elas sobre o que estamos sentindo e vivendo. Conversar, colocar para fora o que está dentro de nós, vai com certeza trazer alívio. Isso vale para mágoas, ressentimentos, angústias, a sensação de que estamos sendo enganados ou injustiçados.

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Quando depressão é doença

Quando a depressão não é mais a consequência direta de fatos que estão nos afetando, ela precisará ser cuidada por especialistas, muitas vezes com psicoterapia e medicamento. Esses casos são identificados por sérias alterações no dia-a-dia e que se repetem por semanas. São irregularidades no sono, às vezes com insônia, às vezes com sono demais, e que sempre resultam numa grande sensação de cansaço ao acordar.
São sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada, que podem se juntar a ideias de suicídio e de morte. Perda de interesse ou falta de prazer em quase todas as atividades, incluindo festas, passeios e atividade sexual, na maior parte do tempo e quase todos os dias. A depressão também se manifesta por alterações no apetite e consequentemente no peso, com ganhos e perdas. E interfere no sistema imunológico: uma pessoa deprimida, tende a ter suas doenças agravadas.
As depressões patológicas podem ter causas genéticas e biológicas, entre outras. Mas há também razões sociais que explicariam, por exemplo, a razão pela qual a depressão é duas vezes mais frequente em mulheres. A identificação correta da depressão e o adequado tratamento dependerão do histórico de cada um, que o especialista fará ouvindo-o com a atenção. Hoje, medicamentos de última geração, vendidos como genéricos, por isso a preços mais acessíveis, significam uma grande ajuda para milhares de pessoas.
A depressão precisa ser levada a sério e tratada em todas as idades. Uma criança pode estar deprimida e os adultos à sua volta podem achar que está apenas querendo chamar a atenção. Os jovens, mesmo estudantes universitários, são vítimas da doença. Não é por acaso que alunos de medicina são os que mais tentam suicídio entre jovens da sua idade. Os idosos são os que precisam de maior atenção. Com a perda de familiares, da saúde, das atividades que costumava exercer, do salário, o idoso reúne muitos motivos para cair em depressão. Não podemos, de forma alguma, enxergar esse quadro como natural. Medicado e melhor cuidado, esse nosso pai, tio, amigo ou avô poderá viver o resto de sua vida muito mais feliz.

 

 

Fonte: Cidade Verde

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