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Saúde estuda plano de ação para conter disseminação da varíola dos macacos no Piauí

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A Secretaria Estadual de Saúde estuda a criação de um protocolo a ser usada pelas unidades de saúde para agir sobre casos suspeitos de varíola dos macacos, a doença conhecida também como monkeypox

O estado registrou um caso positivo da doença. O paciente, um homem de 46 anos da cidade de Batalha, foi atendido e curado, já recebeu alta e está em casa, sem sequelas. Há ainda outros 14 casos suspeitos, que estão sendo investigados. Um 15º caso que era suspeito, de um homem da cidade de Curralinhos, foi descartado recentemente.

Representantes das secretarias de saúde dos 224 cidades devem participar da elaboração do plano em reuniões realizadas nestas quarta (10) e quinta-feira (11). Segundo Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, o objetivo é unificar a forma como as secretarias municipais de saúde e as gerências regionais vão lidar com casos suspeitos da doença.

De acordo com a coordenadora, os pacientes que contraem a varíola dos macacos apresentam sintomas semelhantes aos de doenças como catapora, sífilis ou herpes, e o diagnóstico só pode ser confirmado por exame feito em laboratório.

Kit de diagnóstico para varíola dos macacos é visto na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Caiuba, na região noroeste da cidade de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (5). — Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Kit de diagnóstico para varíola dos macacos é visto na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Caiuba, na região noroeste da cidade de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (5). — Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

“Os médicos precisam de uma avaliação mais criteriosa para saber se entra no quadro suspeito de monkeypox. Como é semelhante com outras patologias, a doença precisa ser confirmada em laboratório, não poderá ser confirmada clinicamente”, explicou.

O atendimento aos pacientes pode ser realizado em qualquer unidade de saúde. O paciente será atendido e será colhido um material para ser analisado em laboratório.

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Os pacientes devem cumprir 21 dias de isolamento social, prazo para que a doença deixe de ser transmissível. Só serão internados os pacientes apresentarem quadros mais graves, devido a comorbidades que possam ter.

Sintomas

Infográfico mostra informações sobre transmissão e sintomas da varíola dos macacos — Foto: BBC

Infográfico mostra informações sobre transmissão e sintomas da varíola dos macacos — Foto: BBC

A doença é transmissível de paciente para paciente, principalmente na fase em que as feridas características da varíola murcham. As erupções — que podem ter aparência levemente diferente em tons de pele distintos — podem contaminar as roupas e os lençóis.

É preciso contato próximo e prolongado (muitas vezes com a pele) de uma pessoa infectada. No momento, existem muito poucas pessoas no mundo com a doença, o que significa que as oportunidades de contágio não são muitas.

Se você tiver contraído a varíola dos macacos, a primeira coisa que irá notar são sintomas similares à gripe — cansaço, mal-estar geral e febre. É o que os médicos chamam de “período de invasão” da doença, quando o vírus entra nas suas células.

As erupções mudam e passam por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até finalmente formarem uma casca, que cai posteriormente — Foto: UKHSA via BBC
As erupções mudam e passam por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até finalmente formarem uma casca, que cai posteriormente — Foto: UKHSA via BBC

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

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Veja os sintomas iniciais mais comuns:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.


Fonte: G1 Piauí

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