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Síndrome de Down: diagnóstico inicial é fundamental para tratamento eficiente

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Nesta segunda-feira (21) é o Dia Internacional da Síndrome de Down. Crianças, jovens e adultos com essa alteração genética possuem algumas características físicas semelhantes, estão sujeitos a uma maior incidência de doenças e também apresentam personalidades diferentes e únicas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que no país 270 mil pessoas são portadoras da síndrome e, embora conhecida da maioria, ela ainda é pouco compreendida e enfrenta preconceitos.

Segundo o neuropediatra Ricello Lima, a Síndrome de Down não é uma doença. “As pessoas que tem a síndrome na maior parte do tempo estão saudáveis. A Síndrome de Down é apenas uma alteração genética que acontece de forma aleatória, onde as pessoas portadoras ao invés de terem 46 cromossomos, como as comuns, elas têm 47, ou seja, possuem um cromossomo a mais. Esse cromossomo extra está no par 21, por isso também é chamada de síndrome de trissomia 21″, explica.

Pessoas com Down apresentam características físicas semelhantes. Por isso, o especialista alerta para a importância do teste genético logo após o nascimento.

“A equipe de pediatria já é capaz de identificar algumas características importantes, principalmente na face. Em termos práticos, a criança tem um olhar oriental, a pálpebra superior tem uma elevação para cima, o canto interno do olho tem uma fenda de tecido (…), a sobrancelha é mais próxima, o nariz tem a base mais alargada e o queixo pode ser mais retraído. (…) Além disso, com os avanços da medicina fetal, a gente já consegue descobrir entre a 14ª ou 18ª semana de gestação. (…) isso permitirá um planejamento para tratamento inicial”, conta.

Ainda de acordo com Ricello Lima, por terem baixa imunidade, algumas pessoas com essa condição são mais suscetíveis a desenvolverem doenças.

“Como essas pessoas tem a trissomia 21, o sistema imunológico pode ser mais fraco e isso determina riscos para algumas doenças. Por isso, esse paciente precisa ser monitorado e acompanhado por uma equipe para que a gente consiga em tempo real detectar alterações e fazer os tratamentos necessários”, conclui o neuropediatra.

 

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Acolhimento e respeito

A inclusão plena e efetiva das pessoas com Síndrome de Down deve ser praticada cotidianamente. Além disso, ajudá-las a ter autonomia nas atividades cotidianas sem ajuda ou supervisão de terceiros é de extrema importância.

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Fonte: Cidade Verde | Foto: Freepik

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