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TJ ultrapassa meta do CNJ e julga mais de 8 mil processos de violência doméstica e familiar

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O Tribunal de Justiça do Piauí informou na manhã desta sexta-feira (12) que ultrapassou a meta estipulado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de julgar em 90% os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. 

Em audiência pública, a juíza Keylla Ranyere, coordenadora do Núcleo de Violência Doméstica do TJ, informou que o tribunal atingiu 108% das metas de julgamento de feminicídio e 154% das outras violências. São processos distribuídos até dezembro de 2022. Dos 10 mil processos, oito mil foram julgados.

“A audiência pública é para ouvir todas as pessoas envolvidas, os atores do sistema de justiça e receber sugestões para encaminhar ao Conselho Nacional de Justiça para análise das metas que serão construídas para 2025”, disse a juíza. 

A magistrada ressalta que o encontro é para debater a meta 8, que é priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

O desembargador Ricardo Gentil Eulálio, do Núcleo de Violência Doméstica do TJ participou da audiência, além de servidores, entidades e Lara Bonfim, secretária de Gestão Estratégica do TJ. 

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No Piauí, aumentou em 31% os casos de feminicídio comparando com o mesmo período. Este ano já são 21 mulheres mortas por questão de gênero.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

A defensora Verônica Acioly parabenizou o TJ pelo cumprimento de metas e ressaltou a importância de se ter uma postura preventiva e não reativa. Ele alertou sobre o machismo estrutural. 

“O racismo estrutural é reproduzido por todos os atores do sistema de Justiça, juízes, promotores, defensores, todo mundo reproduz, mas a partir da consciência dessa reprodução é que a gente pode reconstruí-lo”, disse a defensora.

Fonte: Cidade Verde

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