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Torcedores do Flamengo dão até o sangue para driblar o trabalho na estreia do Mundial

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A estreia do Flamengo no Mundial de Clubes está sendo tratada como o jogo mais importantes da equipe no últimos 38 anos. Mas apesar da euforia para o duelo contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita, um grande problema pode atrapalhar o torcedor rubro-negro: o horário. Marcada às 14h30, a partida será disputada enquanto muitos estarão em horário comercial, o que pede soluções criativas.

Caso de Luís Henrique, de 19 anos, que trabalha num restaurante em Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio. Ele irá doar sangue no HemoRio para conseguir o atestado médico necessário e tirar um dia de folga.

— Vi uma galera falando sobre isso e fui pesquisar. A CLT permite que o trabalhador justifique sua ausência do trabalho para doação de sangue uma vez a cada 12 meses — conta.

Teve torcedor que fez o planejamento a longo prazo e já se antecipou no trabalho. Matheus Dias, de 20 anos, preferiu não informar onde trabalha mas disse ter direito a uma folga planejada por mês. Como a final do Mundial cairá no fim de semana, ele escolheu folgar durante a semifinal.

— Sabia que um dos jogos cairia num dia útil, portanto avisei ao meu patrão que no dia desse jogo eu iria pegar a minha folga. Se o Flamengo não fosse para o Mundial, eu não teria como mudar a data. Então, arrisquei — diz Matheus, que pediu a folga antes mesmo da final da Libertadores.

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Reunião salvadora

Lucio Soares, de 57 anos, quase foi mandado embora por não avisar ao chefe que viajaria para Lima, no Peru, para ver a decisão da Libertadores. Ele conseguiu permanecer no emprego, mas já avisou: hoje trabalhará à distância, com um tablet, pois atenderá os clientes direto de um bar, onde assistirá à partida com amigos.

— Tive que comparecer para dar explicações em Barra Mansa para poder permanecer empregado. Foram bem legais comigo, apesar de ter recebido uma carta de advertência, com toda justiça. Mas hoje trabalharei pelo tablet ao longo do dia, atendendo aos clientes mesmo no horário do jogo— conta o vendedor de uma distribuidora.

Vanessa Sacavem, de 39 anos, trabalha num escritório de advocacia em Curitiba. Para poder acompanhar a semifinal, arrumou uma maneira de não ter os chefes por perto na hora do jogo:

— Como estamos em reta final de expediente jurídico, começamos a agendar reuniões. Consegui marcar uma para hoje, às 14h. Os advogados que são meus chefes vão para a reunião e eu fico tranquila para assistir ao Mengão.

Fonte: Extra.globo.com

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