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Transplantada convida doador de medula óssea para casamento no Piauí: ‘tive uma segunda chance de nascer’

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A psicóloga Idelâne Marques descobriu em 2019 uma doença a partir de manchas roxas no rosto, diagnosticada como aplasia medular severa. Ela precisava de uma doação de medula óssea, em que as chances de um paciente encontrar um doador compatível era de uma a cada 100 mil pessoas.

“A minha medula parou de funcionar e a única forma de ter cura era por meio de um transplante de uma medula óssea, e isso foi devastador na minha vida e da minha família”, declarou.

Idelâne precisava de constantes doações de sangue e necessitava com urgência de uma transfusão de medula óssea. Foi quando então, o orçamentista Wellington Gomes, recém cadastrado para doação, recebeu uma ligação que mudaria a sua vida e a da psicóloga.

Transplantada Idelâne Marques — Foto: Reprodução

“Eu não doava sangue, um amigo meu precisou uma vez de doação para mãe dele e então eu resolvi ajudar, e nesse período em que doei para a mãe dele, eu peguei gosto pela doação. Algum tempo depois eu fui chamado, pois estava compatível com uma pessoa”, relatou o orçamentista.

Wellington, que até então não conhecia Idelâne, contou que foi chamado para fazer os exames, todos pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e que o processo foi rápido.

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“Eu não tive nenhum custo adicional, tudo foi muito rápido. Fiz os exames, no outro dia fiz a internação, no outro já a coleta e depois tive alta”, contou.

Apesar do sucesso da doação, Idelâne e Wellington não puderam se encontrar, pois segundo as regras do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), doador e receptor devem se manter em silêncio nos 18 primeiros meses após a doação. Somente depois desse período, eles podem se encontrar caso tenham o desejo.

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