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GERAL

Uespi vai ofertar cursos superiores a moradores de assentamentos e quilombolas

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ontem (13), a oferta de três cursos especiais de nível superior dirigidos à população quilombola e e residentes em áreas de Reforma Agrária promovidas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNFC). A iniciativa é realizada em parceria com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e por meio do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Ao todo, são 150 vagas distribuídas nos cursos especiais de Licenciatura Plena em Pedagogia, Licenciatura Plena em Geografia e Bacharelado em Agronomia. Os cursos estarão vinculados, respectivamente, aos campi Torquato Neto (Teresina), Professor Alexandre Alves de Oliveira (Parnaíba) e Ariston Dias Lima (São Raimundo Nonato) e aos Núcleos de São João do Piauí e Esperantina.

Durante o lançamento dos cursos estiveram presentes o reitor Nouga Cardoso Batista; a vice-reitora, Bárbara Melo e os pró-reitores de Administração, Raimundo Isídio; de Ensino e Graduação, Ailma do Nascimento; de Pesquisa e Pós-Graduação, Geraldo Eduardo da Luz; além do coordenador geral do Parfor/Uespi, Raimundo Dutra; o superintendente do Incra, Marcelo dos Anjos Mascarenhas; o representante da Comissão Pastoral da Terra, Gregório Borges;  o cordenador do setor de educação do MST, Adilson de Apiaim, e o secretário da Federação de Trabalhadores na Agricultura (Fetag). Também participaram representantes dos movimentos sociais do campo. A professora do curso de Pedagogia da Uespi, Lucineide Barros, representou os docentes da IES.

O reitor Nouga Cardoso destacou a importância de se levar educação superior à população do campo. “Estamos diante de um grande desafio que é levar, pela primeira vez, educação superior a assentados. Vamos trabalhar junto à administração superior da Uespi, professores e movimentos apoiadores para que isso aconteça”, disse o reitor.

Lucineide Barros salientou a importância da iniciativa. “Esses cursos representam um importante passo na afirmação da política pública da educação do campo e na afirmação do campo como território de vida, de saberes e de conhecimento. Representa também o aprofundamento na participação da Uespi nessa construção”, enfatizou.

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Cursos
A equipe pedagógica será formada por representantes de alunos, professores dos cursos, coordenador geral e pedagógico, estudantes pesquisadores e monitores – esses últimos, representantes dos movimentos sociais que estão na parceria dos cursos. Todos eles devem acompanhar de modo sistemático o processo de realização dos três cursos, produzindo não apenas o acompanhamento por si, mas também processo de conhecimento sobre a educação do campo e a reforma agrária.

Regime de aulas
Dividido em “Tempo Escola” e “Tempo Comunidade”. O primeiro é dedicado ao estudo dos componentes curriculares na dinâmica escolar, que deve acontecer no curso de Pedagogia aqui em Teresina, no curso de Geografia em São João do Piauí e no curso de Agronomia em Esperantina. O Tempo Comunidade é aquele em que os estudantes retornam às suas comunidades para fazer pesquisas, extensão e a vivência da vida comunitária, fazendo com isso uma articulação entre a teoria e a prática, sem a qual não se é possível construir processos educativos. Os conteúdos curriculares devem ser vinculados a questões do campo. Tanto a divisão da equipe pedagógica, sistemática de realização das aulas e conteúdos a serem ministrados seguem a exigência do Pronera.

Em breve, a Uespi divulgará os editais completos, com todas as informações para os interessados. As aulas dos três cursos devem ter início no próximo mês de julho.

Fonte: Governo PI

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