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Wellington aciona Exército contra a greve dos policiais

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O governador Wellington Dias (PT) informou ontem durante inauguração da escola Pires de Castro, no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina, que pediu à presidente Dilma Rousseff (PT) para deixar de prontidão forças federais e o Exército, para substituir o policiamento de rua e dos presídios no estado, caso haja greve na Segurança Pública e no sistema prisional do Piauí a partir da próxima semana. “Nós pedimos à presidente Dilma que, caso haja uma greve, que ela deixe de prontidão forças federais e o Exército para darmos proteção à população”, adiantou Wellington Dias.
A greve é anunciada pelos peritos da Polícia Civil e pelos policiais civis, delegados, agentes penitenciários,  policiais militares e bombeiros, em protesto contra a decisão do Governo do Estado de suspender reajustes salariais previstos em planos de cargos, carreiras e salários para maio, agosto e novembro deste ano.  Os peritos realizam assembléia geral da categoria na segunda-feira, e as outras categorias na terça, para discutir as  propostas do Governo.
Eles ameaçam paralisar as atividades e fazer operação tartaruga a partir de terça, caso não haja um acordo sobre o pagamento dos reajustes. O Governo ofereceu pagar agora metade dos reajustes previstos para maio, e conceder o restante em janeiro do ano que vem. As categorias dizem que não aceitam a proposta. Wellington Dias alegou que a lei que autorizou o aumento dos profissionais da Segurança foi a mesma que determina que o Estado tem que obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita os gastos com pessoal.
“A Assembleia teve a capacidade de incluir esta regra. Estamos fazendo o aumento dentro do possível, exatamente para não descumprirmos o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Acho que podemos chegar a um entendimento”, adiantou o governador. Por via das dúvidas, ele se antecipou e entrou em contato com a Presidência da República para garantir as condições de segurança para a população e para os presídios, já que os agentes penitenciários também ameaçam parar as atividades.
O governador afirmou que algumas categorias já sinalizaram positivamente para um acordo, mas todos cobram o cumprimento do reajuste aprovado em lei na Assembleia Legislativa. O governo alega que se conceder o reajuste de uma única vez vai extrapolar o limite da LRF e tornar o Estado inadimplente, sem poder receber recursos de convênios e fazer operações de crédito.

Fonte: Diário do Povo

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