Ações de combate ao abuso de crianças e adolescentes e da luta antimanicomial marcam o 18 de Maio em Fronteiras; fotos

A gestão do prefeito Eudes Ribeiro em Fronteiras promoveu nesta terça-feira, dia 18 de maio, uma mobilização com adesivaço e distribuição de panfletos com o objetivo de conscientizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.

A ação aconteceu no Dia “D” da Campanha Nacional contra o Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – 18 de Maio, e contou com a circulação de carro de som onde foram feitas abordagens sobre a importância da campanha.

A mobilização para a assistente social, Priscielly Neri, reforça o compromisso com a garantia dos direitos de crianças e adolescentes mesmo em tempos de pandemia e suas limitações.

“Mesmo em meio a pandemia permanecemos comprometidos com a garantia dos direitos e em meio a tantas dificuldades nossas atividades permanecem firmes e efetivas. A ação conta com apoio da Secretaria de Assistência Social, CRAS, Conselho Tutelar, Programa Criança Feliz, CAPS, e coordenação da Vigilância Sanitária para que as atividades fossem desenvolvidas com segurança tanto para profissionais quanto para a população”, destacou a assistente social.

A secretária de Assistência Social e Cidadania, primeira-dama, Zildênia Ribeiro, falou sobre o dia 18 de maio, agradeceu ao prefeito Eudes pelo apoio na campanha e a todos os profissionais envolvidos na mobilização. Zildênia enfatizou a necessidade de alertar a sociedade quanto ao tipo de prática que viola direitos de crianças e adolescentes.

“Esse momento é tão especial que estamos com essa campanha no dia do combate ao abuso sexual e à exploração de crianças e adolescentes. Quero fazer aqui um agradecimento a todos que fazem a secretaria de assistência social, porque se não fossem eles, nós não estaríamos aqui hoje com essa grande campanha. Apesar do momento que estamos passando não poderíamos deixar de lembrar esse dia tão importante que é para nossas crianças e adolescentes e também de dar esse grito de alerta. Agradeço a todos da equipe, a prefeitura, aos conselhos: CMDCA, CMAS, secretarias, igrejas e vigilância sanitária”, disse a secretária Zildênia convocando todos para oração do Pai Nosso.

O prefeito Eudes Ribeiro fez uso da palavra onde citou o tema da campanha “Esquecer é permitir. Lembrar é combater”.

“O momento requer todos os cuidados. Quero colocar aqui nossa preocupação. Quantas crianças e adolescentes estão sendo abusados dentro de casa?”, questionou fazendo alerta.

“Todos os dias são 18 de maio e aqui aproveitamos para dizer uma coisa: Denuncie. Tenha coragem e denuncie porque temos acompanhado as histórias mais absurdas […] estamos aqui para dar esse grito e conclamar ao povo de nossa cidade. Se souber de algum caso denuncie porque existe telefone para isso sem precisar se identificar. Não vamos deixar que crianças e adolescentes continuem sendo abusadas sexualmente”, discursou o prefeito de Fronteiras.

Paralelo as ações da campanha 18 de Maio, dia de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, foi trabalhado a divulgação da luta antimanicomial. O 18 de maio é considerado o dia da Luta Antimanicomial. A atividade foi desenvolvida pelo serviço de saúde de Fronteiras através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I).

A psicóloga, Renata Lima, explica que o CAPS é a porta de entrada para o trabalho de saúde mental. A ação do Caps no dia 18 de maio é o marco da luta antimanicomial, que é a retirada dos manicômios como tratamento.

“A importância do Caps é dar tratamento a quem tem problemas de saúde mental visando tirar aquele tratamento da hospitalização e trazer mais humanização para as pessoas doentes da região”, esclareceu.

De acordo com a psicóloga, o CAPS de Fronteiras dispõe de atendimento psicológico, psiquiátrico e entrega de medicações.

“Nesse momento em tempos de pandemia são esses os serviços que oferecemos, porém, a intenção do CAPS é trazer os pacientes para terem um convívio social e reinseri-los na sociedade”, explica a psicóloga.

O CAPS segundo destacou Renata, atende, além de Fronteiras, pacientes dos municípios de Caldeirão Grande e São Julião.

Luta Antimanicomial

O Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLA) nasceu em dezembro de 1987, após a I Conferência Nacional de Saúde Mental realizada no mês junho de 1987, no II Congresso Nacional dos Trabalhadores em Saúde Mental, realizado em Bauru – SP, com o lema “Por uma sociedade sem manicômios”, que exigia que os hospitais psiquiátricos fossem substituídos por outras formas de tratamento, capazes de garantir a dignidade e a liberdade das pessoas em sofrimento mental, com base nos seus direitos.

Durante a noite foi realizada uma live pela Secretaria Municipal de Assistência Social sobre o a Campanha 18 de Maio. Participaram da live as assistentes sociais Conceição Pereira e Ana Geórgia e os psicólogos Francisco Anderson de Sousa e Staphny Sousa.

Veja fotos da live e logo depois da mobilização durante o dia na ruas e avenidas de Fronteiras

Veja mais fotos da mobilização durante o dia