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Alegrete do Piauí

ALEGRETE | Professora Vilma Araújo homenageia Niède Guidon pelo aniversário de 87 anos

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Em alusão ao aniversário da arqueóloga, Dra. Niède Guidon, celebrado no dia 12 de março, a professora Vilma Araújo, da cidade de Alegrete do Piauí, homenageia a historiadora e doutora em Pré-História, pelos relevantes serviços prestados que deram ao Piaui reconhecimento como Berço do Homem Americano, na Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato.

A homenagem escrita pela professora alegretense direcionada à Niède Guidon, cita também o reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), destacando as pinturas rupestres como Patrimônio Cultural da Humanidade.

São mais de 50 anos dedicados à preservação da história, memória e identidade da maior Biblioteca da Pré-História do Brasil que é a Serra da Capivara. A data de 12 de março celebra também o Dia da Biblioteca.

No ano passado, 2019, a professora e poetisa de Alegrete do Piauí, Vilma Araújo, participou do lançamento do filme que narra a história da arqueóloga Dra. Niède Guidon e do evento 40 anos do Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato. Vilma apresentou a Niède, o projeto “Meu Livro de Poesias”. O contexto do livro da professora alegretense, trata de temas contemporâneos, vida espiritual e das belezas do Piauí.

Professora Vilma Araujo mostra em banner o poema intitulado Meu Piauí, ao lado de Niede Guidon


Veja abaixo a homenagem prestada pela professora Vilma Araújo

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“Você fez com que o Piauí se tornasse conhecido e reconhecido pela UNESCO, passando a antiga pintura dos Índios, ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Fato inédito! Nunca se viu, nem se ouviu a bravura de uma mulher valente e corajosa que desafiou o semiárido nordestino, vindo da metrópole para uma das regiões mais castigadas pela seca, a fim de descobrir um tesouro encoberto pelo conhecimento humano.

Mulher que não mediu esforços, investiu tudo o que possuía, abrindo mão da zona de conforto, em direção a uma terra abraânica, na coragem e ousadia de descobrir a origem de um povo, sem interesses próprios, nem políticos, correndo altos riscos.

Niède alcançou o prêmio da Vitória, o valor conquista nos seus 50 anos de dedicação na descoberta desse Piauí da gente. Nem ainda poupou seus anos de ouro, nem sua saúde teve repouso, mas entregou ao povo a memória, o resgate da história, a nossa identidade, forte herança dos nossos antepassados.

Deu vida a história, mostrou nossas marcas que por pouco não foram apagadas. Verdadeiramente, Niède Guidon, a força e a glória, é a bandeira que você conseguiu por nós, piauienses. Somos Gratos pelo amor e zelo às nossas raízes, pelo compromisso com a natureza, na valorização da nossa biodiversidade, na rica arqueologia que nem nós conhecíamos. Você fez aparecer o que estava encoberto, o Patrimônio Cultura da Humanidade. A Serra da Capivara representa simplesmente, a maior biblioteca da Pré-História do Brasil. Eu, professora e poetisa Vilma Araújo, em nome de todos os piauienses, e, porque não dizer, todos os brasileiros, parabenizamos pela data de hoje, 12 de março, seu aniversário”.


A arqueóloga Niède Guidom, nasceu no dia 12 de março de 1933, na cidade de Embu, no interior do Estado de São Paulo. É formada em História Natural e doutora em Pré-História pela Université Paris I Pantheon-Sorbonne. Suas primeiras informações sobre pinturas rupestres do Piauí, foram obtidas no Museu Paulista, quando participava de uma exposição de pinturas rupestres de Minas Gerais. Na ocasião encontrou um morador de São Raimundo Nonato que informou a Niède a existência de registros semelhantes. No ano de 1970 chegou até São Raimundo Nonato, em busca de vestígios arqueológicos provenientes daquela região e a partir de então começou a desenvolver suas pesquisas.

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Prêmios nacionais e internacionais

Em 1997, foi uma das finalistas do prêmio Mulher do Ano, da Revista Cláudia, da editora Abril. No ano de 2005, no dia 02 de março, ganhou o prêmio Faz Diferença, entregue pelo jornal O Globo. Cinco ano depois, em 2010, no dia 08 de março, ganhou o prêmio Tejucupapo da revista Nordeste Vinte Um. Em 2013, ganhou o prêmio da Fundação Conrado Wessel na categoria cultura, pelo trabalho na Fundação Museu do Homem Americano. Em 2017, recebeu o prêmio Itaú Cultural 30 Anos na categoria Inspirar, por sua trajetória na arte e cultura brasileira.

No mês de dezembro de 2010, recebeu a medalha comemorativa pelo aniversário dos 60 anos da Unesco concedida em Joanesburgo, África do Sul, comenda entregue apenas às pessoas que tem relevantes trabalhos prestados na área da pesquisa, divulgação e preservação dos patrimônios culturais da humanidade.

Ainda no mesmo ano, recebeu pela Fundham (Fundação Museu do Homem Americano), para o Parque Nacional da Capivara, a medalha de ouro pelo primeiro lugar na premiação para a Cultura do Herity Italia (Organizzazione per la Gestione di Qualità del Patrimonio Culturale – Commissione Nazionale Italiana).


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