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Associação culpa corte no FPM por desrespeito a lei de responsabilidade

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Para a Associação Piauiense de Municípios (APPM), o que levou 166 prefeituras a atingirem o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49% com gastos de pessoal, foi a diminuição nos repasses do FPM (Fundo de Participação do Município), reajustes no salário mínimo, novo piso do magistério e o aperto fiscal ocasionado pela crise econômica.

Segundo o presidente da APPM, Arinaldo Leal, os cortes em algumas prefeituras chegam a 30% das despesas com custeio e pessoal e as nomeações estão sendo feitas levando em conta as necessidades extremas do funcionamento administrativo.  Ele defende os cortes para que os prefeitos não sofram sanções legais posteriormente.

“Conseguimos uma grande vitória junto ao TCE (Tribunal de Contas do Piauí) que admitiu a aprovação das contas do município que ultrapassar o limite da LRF, quando o gestor não realizou nenhum ato que motivasse essa situação. Só que o TCE-PI exige que os municípios ajustem suas folhas e isso nós prefeitos estamos fazendo, exonerando comissionados, cortando gratificações e gastos desnecessários”, disse.

O Tribunal enviou notificação a 166 prefeituras que estão atingindo o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 49% com gastos de pessoal. Destes, segundo a APPM, 83 municípios estão ultrapassando o percentual de 54% de gastos de sua receita corrente líquida com pessoal, ou seja, infringindo a LRF.

A Prefeitura Municipal de São Braz do Piauí, por exemplo, tem gasto 96,74% com pessoal. De acordo com o prefeito do município, Perivaldo Campos, a situação vem desde a administração passada e que o limite de gasto de pessoal tem sido extrapolado, principalmente, por recomendações da Justiça do Trabalho que ordenou recontratação de pessoal.

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Para o conselheiro-substituto do TCE-PI, Jaylson Campelo, a situação das prefeituras piauienses é decorrente da depreciação das receitas com a crise econômica e do crescente aumento das despesas municipais. “É difícil para os municípios reduzir as despesas porque há medidas que independem das prefeituras, como o pagamento do piso nacional de salário dos professores, obrigações com a saúde, dentre outras”, completa.

G1\Cidade Verde

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