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Belém do Piauí

Seca castiga animais e preocupa o homem do campo em Belém do Piauí. Veja!

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Barragens secas, perdas na produção agrícola e o homem do campo sofrendo com a estiagem. Esse é o retrato do município de Belém do Piauí, situado na região Semiárida, distante cerca de 386 km de Teresina, passado o período chuvoso e a baixa precipitação pluviométrica registrada desde o final do ano passado até o mês atual.

No final do mês de maio, o prefeito Ademar Carvalho visitou as algumas das barragens acompanhado do vice-prefeito Francisco Reis (Tico), do vereador Luís de Sousa (Luizinho) e do secretário de Agricultura, Luís José. Após constatar pessoalmente a situação, o gestor fez um relatório e encaminhou ao Governo do Estado.

Na semana passada, uma equipe da Secretaria Estadual da Defesa Civil visitou o município e confirmou a realidade. O secretário municipal de Agricultura, Luís José de Carvalho Bento, acompanhou a equipe em visita às comunidades rurais mais castigadas pela seca. O coordenador da equipe, Mathuzalem Dantas, disse estar surpreso em ver as barragens sem água e as roças de milho em perdas.

Prefeito Ademar visita barragem no interior de Belém do Piauí

A barragem da Lealdade, por exemplo, acumula alguns litros de água. Ao lado, um grande plantio de milho se perdeu. A água das chuvas foi insuficiente e a represa não acumulou água que pudesse ser utilizada para irrigação. Ao lado da barragem, uma passagem molhada construída pela Prefeitura Municipal, no sangradouro, com o objetivo evitar que as comunidades ficassem isoladas no período chuvoso, sequer foi utilizada.

Plantação de milho se perde ao lado de barragem

De acordo com o prefeito Ademar, a situação do município é crítica. “As barragens estão secas e as plantações tudo se perdendo”, disse. Como medida de combate à seca e de socorro ao homem do campo, a Prefeitura Municipal está investindo na perfuração de poços tubulares. Mais de 1,5 milhões estão sendo gastos na perfuração de 15 poços. O prefeito afirmou que a gestão tem trabalhado para levar água para a população rural, mas salientou que eles precisam de muito mais para sobreviver.  “A roça, de onde eles tiram o sustendo, só teve perda. Falta água e pasto para os animais”, disse.

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O agricultor aposentado, Raimundo Anfrísio de Carvalho, conhecido como Senhorzinho, de 80 anos de idade, morador da localidade Lagoa Grande, em conversa com os representantes da Defesa Civil, manifestou sua preocupação com a seca. Ele disse que os animamis vão passar cede e foma. “Não tem pastagem as roças. Só ‘tá’ o chão, e eu não tenho mais condições de dar ração para as poucas cabeças de gado e ovelhas que tenho. Já estamos no início de junho e não criou nem águas para os animais”, disse. A residência de Senhorzinho fica ao lado de uma barragem, que também está seca.

Desde 2012, a região do Semiárido piauiense registra baixo volume de chuvas, baixa vazão de água nos rios e perdas na produção agrícola. Este é o sexto ano seguido de estiagem severa. Atualmente, 42  municípios do Piauí já decretaram situação de emergência, dentre estes, Belém do Piauí.

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