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Campanha busca arrecadar doações para famílias que trabalham no lixão de Jaicós

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O portal Cidades na Net, na reportagem Em Jaicós, famílias trabalham no lixão para garantir sobrevivência; Veja relatos!, publicada nesta quinta-feira (22), retratou um pouco sobre a história de famílias que trabalham no lixão de Jaicós, que fica na localidade Flamengo, a poucos quilômetros da sede do município.

Sensibilizada com a situação das cerca de trinta pessoas que tiram o sustento do lixo, a equipe do Cidades na Net lança uma campanha com o objetivo de arrecadar doações para as famílias. Em Jaicós, as doações podem ser entregues na sede do portal, localizada na rua 15 de novembro, nº 13, Centro e na DE ROCHA Contabilidade, praça Getúlio Vargas, Nº 43, ao lado da Rádio Canta Galo, Centro.

Podem ser feitas doações de alimentos, roupas (homens, mulheres e crianças), calçados, móveis, itens básicos de higiene, brinquedos, material escolar, material de construção (tijolos, cimento, telhas, areia, piçarra), equipamentos de proteção (botas e luvas) e valores em dinheiro.

Aqueles que não puderem doar esses materiais podem também ajudar com alguma ação, como atividade com as crianças, oficina para ensinar as famílias a produzirem algo que possa gerar renda (artesanato, sabão, desinfetante), mão de obra ou até mesmo uma visita para levar uma palavra de esperança, um abraço, um ombro amigo.

Boa parte das pessoas que trabalham no lixão residem nos bairros João Melé e Nossa Senhora das Mercês, que estão entre os mais carentes da cidade. A reportagem do Cidades na Net, na manhã desta sexta-feira (23) também visitou algumas residências dessas famílias para saber quais são as principais necessidades deles.

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Conhecemos as casas de dona Luciana Joana da Conceição, Valdir Alves de Figueiredo e Cleidimar, ambos filhos de dona Luciana, no bairro João Melé. Luciana, o filho, Valdir Alves e a esposa Regivânia do Nascimento, moram em uma construção conjunta. A moradia da idosa é apenas um cômodo e um pequeno quintal. A do casal, são três cômodos e uma área.

As pequenas casas estão em condições precárias. Não há energia elétrica, os alimentos são preparados em fogões à lenha, o banheiro não tem portas, nem teto, são apenas duas paredes. Os pisos são no cimento grosso ou apenas chão batido. O pequeno cômodo de dona Luciana quase não tem espaço, o local é ocupado por caixas e uns poucos móveis velhos.

“Se eu pudesse via essa casa ajeitada, com um banheiro, botijão e uma alimentação melhor. Não temos uma geladeira, quando chego do lixão a noite tenho que acender o fogo, fazer as coisas no escuro porque não tem energia. Se tivesse energia, fogão, uma geladeira, tudo ficava mais fácil” contou Regivânia.

Ela ainda falou do trabalho no lixão relatando o contato com lixo hospitalar. “Seria bom se o prefeito tivesse uma maneira de separar o lixo. Porque nesse carro novo mistura tudo, as sacolas muito sujas não vende. E também tem o risco porque as coisas de vidro quebram. O lixo do hospital também vai junto. Antes tinha um carro que ia deixar o lixo do hospital e eles já queimavam, mas agora faz um certo tempo que está indo junto. Se a prefeitura pudesse dar o material de proteção também seria muito bom.” disse.

A filha de dona Luciana, Cleidimar, mora ao lado, em uma pequena casa de taipa, de apenas um cômodo, que abriga nove pessoas. São sete crianças, de 12, 13, 9, 6 e 1 ano e 6 meses, e dois adultos que vivem apenas do que recebem do Bolsa Família, 600 reais. Cleidimar já trabalhou no lixão, mas teve que sair por causa dos filhos. O marido, que tem problemas de saúde, faz apenas pequenos “bicos”.

A família precisa de leite para as crianças, roupas, calçados, móveis, principalmente cama, pois só há uma. Eles tem alguns tijolos que receberam no lugar de uma dívida e sonham e conseguir construir pelo menos um cômodo, mas ainda faltam todos os demais materiais.

Para mais informações, os contatos são (89) 999889899 ou (89) 994260200. Contamos com a solidariedade de todos, e somos gratos, desde já, àqueles que puderem ajudar.

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