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JAICÓS | Internautas divulgam pesquisa falsa e podem responder por crime; Instituto divulga nota de esclarecimento

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No último sábado, dia 18 de janeiro, o portal Cidades na Net divulgou os dados de uma pesquisa eleitoral realizada pelo Census Instituto de Pesquisas no município de Jaicós.

O levantamento, realizado no dia 11 de janeiro, sondou as intenções do eleitorado para o cargo eletivo de prefeito. Ao todo, foram ouvidas 328 pessoas com idade superior a 16 anos e eleitor do município de Jaicós, sendo 155 na zona urbana e 173 na zona rural.

A pesquisa apontou liderança do atual prefeito de Jaicós, Ogilvan da Silva Oliveira, o Neném de Edite (PSD), pré-candidato à reeleição, em relação ao seu principal adversário, o advogado e pré-candidato a prefeito pelo PT, Mávio Silveira Carvalho, tanto na pesquisa espontânea, quando não são sugeridos os nomes dos pré-candidatos, quanto na estimulada, quando foram indicados os nomes de Neném e Mávio.

Na estimulada, Neném aparece com 58,54% e Mávio Silveira com 29,27%. Não sabem e não opinaram somaram 7,32%. Brancos e nulos 4,88%. Na pesquisa espontânea, Neném de Edite aparece com 47,56% dos pontos, e Mávio Silveira com 20,12% pontos. Votos brancos e nulos somam 11,59%, e não sabe ou não quiseram opinar, 20,73%. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro é de 5% para mais ou menos.

A pesquisa foi registrada no último dia 12 de janeiro no Tribunal Superior Eleitoral – TSE, sob o número PI-01745/2020.



FAKE NEWS

Neste domingo, 19, com o objetivo de confundir a população de Jaicós, de macular a opinião pública e influenciar no processo democrático eleitoral, internautas compartilharam nas redes sociais os dados falsos de uma mesma pesquisa eleitoral, uma prática que pode ser considerada criminosa, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor que varia de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00.

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Dados falsos da pesquisa – Imagem: Reprodução WhatsApp

INSTITUTO SE MANIFESTA

Diante da falsa divulgação, o Census Instituto de Pesquisas, empresa responsável pela realização da pesquisa em Jaicós, divulgou ainda neste domingo uma Nota de Esclarecimento, onde afirma que “toda pesquisa foi pautada nos princípios da confidencialidade, honestidade e organização, de forma que os trabalhos foram concluídos, e seu relatório final repassado ao cliente contratante”.

Em outro trecho, o Census esclarece como é realizada a pesquisa, com o uso de equipamentos eletrônicos (tablets), e a apuração dos resultados feita de forma automatizada, utilizando sistema de GPS vinculado ao servidor do instituto, não havendo possibilidade de adulteração ou erros grosseiros nas estatísticas. “Ressalte-se ainda, que a pesquisa é assessorada por técnicos especializados em sistemas de informação e por estatísticos devidamente capacitados e autorizados para análise e validação dos resultados”, diz.

O Instituto afirma, ainda, que vai adotar providências com o objetivo de identificar e responsabilizar os responsáveis pela prática criminosa de divulgação da pesquisa falsa.

“[…]Diante dos fatos narrados acima, desde o momento em que tomou ciência da suposta adulteração de resultado de seu trabalho, já teve início apuração dos fatos e tomando as providências necessárias em busca da responsabilização dos autores que estão publicando nas redes sociais a devida reparação do dano causado, nas esferas cível, penal e eleitoral, haja vista que a adulteração de resultado de pesquisa eleitoral é considerada violação aos artigos 33 e 34 da lei 9504/97, passível de multa pecuniária, dentre outras medidas”, diz a Nota.

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