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Acauã

Veja os números da Covid-19 nos municípios da região de Picos em meio a nova onda

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O Brasil vive uma nova onda de Covid-19. O crescimento de casos é impulsionado pela nova variante, a Ômicron, que apesar de oferecer um menor risco gravidade, em virtude da alta transmissibilidade, tem elevado os números de hospitalizados, principalmente entre a população sem o esquema vacinal completo.

No dia 1º de janeiro de 2022, o Brasil havia registrado 22.291.507 casos de Covid e 619.105 mortes por complicações causadas pela doença. Nesta quarta-feira, 09 de fevereiro, o número de casos chegou a marca de 26.972.914, com 635.421 mortes.

O Piauí começou o ano em um cenário de estabilidade da pandemia, e agora vive uma crescente no número de infectados. No dia 1º de janeiro foram registrados apenas 18 novos casos. Um mês depois, no dia 02 de fevereiro, foram 2.117 novos casos. Atualmente, no Piauí, o número de pessoas já infectadas pelo coronavírus chega a 354.619, com 7.497 mortes.

Municípios da região de Picos também tem registrado aumento no número de casos. Alguns, como Massapê do Piauí, Patos do Piauí, iniciaram o ano sem nenhum caso da doença, e agora enfrentam a nova onda. Massapê tem, atualmente, 85 casos, e Patos, tem 76.

O portal Cidades na Net fez um levantamento da situação dos municípios da região. Picos, cidade polo, aparece com o maior número de casos ativos, 250. Jaicós aparece em segundo lugar 167 casos ativos, seguido de Queimada Nova, com 162 pessoas infectadas, Bocaina com 117, Pio IX com 112, e Simões, com 100, conforme os últimos boletins divulgados.

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Em alguns municípios as informações sobre a pandemia não estão disponíveis nos canais oficiais.

Veja os Boletins:

Como é a nova onda de Covid no Brasil

Essa nova onda pode ser, em números, a maior desde o início da pandemia, mas não deve refletir da mesma forma nos chamados ‘desfechos duros’, nas internações e nos óbitos. Ou seja, a nova onda de covid vai se caracterizar por um número maior de infectados, mas por uma proporção menor de casos graves.

A explosão de casos vai ocorrer porque a Ômicron é uma variante muito mais transmissível do que as anteriores. Um indivíduo contaminado transmite o vírus para outras 10 a 20 pessoas, em média.

A proporção de casos graves, com hospitalização ou morte, vai ser menor nessa nova onda de covid por dois motivos:

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Primeiro, porque uma parcela significativa da população com 12 anos de idade ou mais no Brasil, quase 80%, já está com a vacinação contra covid-19 completa. A vacinação, principalmente com a dose de reforço, diminui o risco individual de hospitalização e óbito.

O indivíduo vacinado tem menos chance de pegar covid do que o não vacinado, mas a imunização não é garantia contra a infecção. O maior benefício da vacinação, como afirmam os especialistas desde o início, é a redução da gravidade da doença, ou seja, do risco de internação e óbito. A vacina deixa menos provável, entre 20 a 30 vezes menos, que a doença evolua para o estado grave, em que o paciente precise ser hospitalizado ou venha a óbito.

E segundo, porque já existem suficientes evidências científicas de que a Ômicron, apesar de mais transmissível, é menos patogênica ou virulenta que as variantes anteriores do coronavírus.

“Mesmo quando se isola o impacto positivo da vacinação, estudos de laboratório mostram que a Ômicron tem menos predileção pelo trato respiratório baixo, pelas células do pulmão”, explica o infectologista Naime Barbosa.

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