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Em Teresina, prefeito de Padre Marcos participa de reunião e busca soluções para atraso no repasse de recursos ao hospital

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Diversos Hospitais de Pequeno Porte (HPP), do Estado do Piauí, estão enfrentando dificuldades devido ao atraso no repasse de recursos por parte do governo, já somando 10 meses de débito.

Estão atrasados também em 10 meses, os recursos do cofinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo do Estado deve repassar esses recursos para os municípios com o objetivo de fortalecer a atenção básica no interior, estando incluídas as ações do Programa de Saúde da Família (PSF).

Um dos municípios que tem sido afetado pelo problema é Padre Marcos. Em busca de soluções para a demanda, o prefeito da cidade, Valdinar Silva, foi a Teresina, onde participou de uma reunião na tarde desta quarta-feira (27), com representantes do governo.

O gestor, que também representou a Associação Piauiense de Municípios (APPM), esteve acompanhado do prefeito de Água Branca, Jonas Moura, presidente da APPM, Tairo Mesquita, 1º vice-presidente da associação e prefeito de Santo Inácio do Piauí e Heli de Araújo, gestor de Simplício Mendes.

Os prefeitos se reuniram com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles. “Solicitamos essa reunião para que juntos possamos achar uma solução, porque vários prefeitos já entregaram seus hospitais para o Estado e ele sozinho não tem como manter. A melhor forma é a parceria estado e município” destacou o prefeito Valdinar.

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De acordo com o gestor, nesses 10 meses de atraso, o hospital de Padre Marcos tem sido mantido pela saúde municipal. “São 10 meses de atraso, a despesa do hospital está em torno de quarenta mil reais e a secretaria municipal de Saúde é quem está bancando toda esta finança e também o cofinaciamento. O hospital está se arrastando” falou.

O prefeito disse que tema que seja decretado estado de falência na saúde. “A reunião com o governador e essa que aconteceu hoje através da nossa APPM, foi para fortalecermos mais essa ideia, para que o Governo priorize a saúde. Na reunião foi colocado que o estado não está bem em várias áreas, mas a nossa preocupação é de acontecer como em Roraima, o governo decretar estado de falência na saúde” disse.

Valdinar informou que ficou acertado a realização de um mapeamento. “Saímos de lá certos de que o governo vai fazer um mapeamento para ver como será feito o pagamento do HPP e do cofinanciamento para que não atrase mais, porque os municípios já estão na derradeira, já se empenharam, se endividaram arcando com despesas dos hospitais e se por acaso o governo continuar atrasando os hospitais vão fechar. Ele disse que até 10 de março vai estra fazendo um cronograma para que seja dada prioridade aos hospitais” falou.

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