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PADRE MARCOS | Queda na arrecadação preocupa gestor e município pode não conseguir cumprir folha de pagamento

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A queda da atividade econômica, causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), vem comprometendo a receita de estados e municípios, que já sentem os impactos negativos. No município de Padre Marcos, o prefeito Valdinar Silva, se manifestou com relação a redução na arrecadação e disse que a administração enfrenta dificuldade para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores.

O gestor disse que até o momento o município já registrou 17 mil reais de queda no ICMS. “Minha preocupação é a queda do ICMS. Aqui tivemos já quase 17 mil reais de queda de ICMS. O ISS que a gente arrecadava entre 6 e 8 mil reais, não arrecadamos. Estamos com dificuldade para pagar a folha no dia 30 de abril. Se as coisas não voltarem a andar e acontecer novamente como aconteceu agora em abril, praticamente todos os meus fornecedores vão ficar sem pagar. Vou pagar a folha ‘na derradeira’”

Valdinar também falou que a caso as atividades não voltem ao normal, o município não conseguirá pagar a folha. “Já somei e o resultado é que vou ter 43 mil reais de queda. Agora em abril era para estar todos em dia e um pouco de dinheiro no caixa, mas já estamos com os fornecedores atrasados desde agora. No próximo mês se as coisas não voltarem ao normal, a tendência é Padre Marcos não pagar a folha no dia 30 de maio. A situação é preocupante”.

Ele ainda disse que o município tem que arcar com valores de precatórios, INSS e PIS /PASEP.  “Outro problema grande que estamos enfrentando, é que pagamos 35 mil de precatórios, 15 mil de INSS e mais 6 de PIS /PASEP. O Governo Federal baixou uma medida para que nesses três meses não fosse cobrado esse valor, mas as cobranças continuam sendo feitas. Esses valores são parcelas de dívidas anteriores que a prefeitura paga todo mês, quase 60 mil reais” destacou.

Por fim, o prefeito defendeu a volta gradual das atividades, mantendo as medidas de segurança e monitoramento. “Vamos combater o coronavírus no Piauí, mas acredito que tem como começarmos a voltar ao normal e combater. Formando equipes de estratégia, abordando quem vem de fora e colocando em quarentena. E alguém que apresentar sintoma vamos realizar o teste, pois já temos testes rápidos. Se o município não tem nenhum caso suspeito, podemos ir voltando ao normal, mas mantendo o monitoramento de quem chega de fora. Se as atividades não voltarem, será uma catástrofe para Padre Marcos” concluiu.

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