Padre Marcos
Prefeitura de Padre Marcos protocola Ação Anulatória de decisão do TCE na distribuição do ICMS 2023

Uma comitiva de prefeitos de cidades na região de Picos, estiveram nesta quarta-feira, 08 de fevereiro, no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), onde se reuniram com o conselheiro-relator, Jackson Veras, para tratar sobre a distribuição do produto do ICMS para o ano de 2023.
Dentre os gestores, estava o prefeito de Padre Marcos, José Valdinar da Silva, que por entender que o munícipio está sendo prejudicado, com perda de recursos, questionou a decisão plenária do TCE, ocorrida no último dia 26 de janeiro, que trata da distribuição do ICMS.
O prefeito de Padre Marcos, José Valdinar da Silva, protocolou no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) e no Tribunal de Justiça, um Embargo de Declaração e uma Ação Anulatória da decisão, por considerar que o município está sendo lesado, na forma de distribuição dos recursos do ICMS 2023.
Conforme a tabela comparativa do índice do ICMS (Decisão TCE x Nova Lei), o munícipio de Padre Marcos teve -45,73% de diferença no percentual, um valor a menos em torno de 300 mil reais em cada pasta (Saúde e Educação).
O prefeito Valdinar Silva, explicou que a Prefeitura deu entrada em uma ação anulatória da decisão do TCE, porque Padre Marcos vai perde recursos.
“O ICMS Saúde que vem dos encargos do Previne Brasil e o ICMS Educação proveniente de indicadores como o Ideb, mediante lei aprovada em 2020, concede uma complementação de recursos da União, aos quais alguns munícipios foram contemplados com um recursos real, a partir desse mês de fevereiro, mas o TCE votou para permanecer os mesmos índices de 2022, para 2023. Então os recursos a mais que a gente ia receber para Educação e Saúde, a gente faz é perder, por isso, nos reunimos com o TCE, para buscar reverter e estamos impetrando uma ação anulatória da decisão”, relatou.

Ele destacou que o município precisa dos recursos para melhorar as ações já são desenvolvidas. “A Prefeitura de Padre Marcos protocolou a anulação da decisão, porque ficamos prejudicados. Várias ações que estavam sendo implementadas como o hospital local que temos trabalhado para melhorar a estrutura e o atendimento, com mais profissionais para atender a demanda, como colocar médico na cidade de domingo a domingo. Na Educação, contratar profissionais como psicóloga, assistente social, mais professores, devido termos no munícipio um relevante número de crianças com autismo que precisam de um atendimento especial. Então a necessidade é grande e estávamos contando com esse recurso, que ia chegar em boa hora para melhorar a estrutura do município e a qualidade de vida da população”, justificou.
Ele ainda relatou que o munícipio de Padre Marcos já é prejudicado, e vive praticamente no vermelho, por que 15% da corrente líquida já é descontado, tanto para o INSS e FGTS. “A Prefeitura paga todo mês em torno de 90 mil, só de dívidas de gestões anteriores”, finalizou o gestor.
A iniciativa é coordenada pela Associação Piauiense de Municípios (APPM), com a participação de prefeitos e assessores. O Toninho de Caridade, presidente da entidade, liderou a comitiva de prefeitos na reunião no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).
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