Paulistana

Chuvas irregulares no semiárido piauiense não animam agricultores na região de Paulistana

Publicado

em

Em Paulistana, no semiárido piauiense, as expectativas não são boas em relação ao período chuvoso. Na região, as chuvas foram isoladas não animaram os agricultores. Eles vivem uma incerteza, mas não perdem a esperança. Os pés de milho e feijão plantados em janeiro já estão crescidos, mas se não chover até o início de março o cultivo da roça plantada por Josiel de Sousa para o sustento da família pode ser perdido.

“A gerente pede para chover e nada. Se não cair água esses dias nós poderemos perder tudo que plantamos. Aqui nessa roça é de onde tiro o sustento de toda a família, mas se não chover não sei o que fazer”, lamentou.

Desde o início do ano os agricultores de Betânia, no interior do Piauí sofrem com chuvas irregulares e as incertezas no plantio. As perdas na última safra passaram de 90%, até a única estrada de asfalto que dá acesso a cidade continua parcialmente interditada, prejudicando a agricultura local.

Em Paulistana, o horizonte também não parece sinalizar boas notícias para o sertanejo. “A gente plantou, mas nada nasceu. A terra está seca e não tem como nascer nada. Não sabemos como vai ser a partir de agora, pois o sofrimento é grande”, relatou Joana Paula, agricultura.

Quem plantou em dezembro esperava que houvesse chuva para segurar a lavoura, mas isso não aconteceu. Naquele mês, choveu na região apenas 60 milímetros, e mesmo assim a água mal deu para encher pequenos  reservatórios. Para encher açudes e garantir produtividade seriam necessários pelo menos 200 milímetros  por mês.

Publicidade

Se no campo a situação preocupa na cidade não é diferente. A prefeitura restringiu o uso dá água do maior açude dá região e que abastece cerca de vinte mil habitantes. Desde 2012 o sertão do Piauí vem enfrentando estiagens cada vez mais severas.

G1 PI

MAIS ACESSADAS

Sair da versão mobile