Connect with us

DESTAQUES

2017: Número de homicídios em Picos é o maior registrado nos últimos cinco anos

Publicado

em

2017 pode ser considerado um ano violento na cidade de Picos. De janeiro à 21 de dezembro, 17 pessoas foram assassinadas, o quantitativo é o maior registrado nos últimos cinco anos – 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016.

Para o comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar, em Picos, tenente-coronel Edwaldo Viana, os números apesar de elevados demonstram que das 17 vítimas dos Crimes Violentos Letais e Intencionais, apenas 04 respondem a cidadãos.

“Se formos avaliar apenas pela questão quantitativa vamos deduzir que houve aumento da criminalidade. Mas se analisarmos que destes apenas quatro eram cidadãos veremos que a Polícia está mais atuante. Nossa segurança pública está longe de ser o ideal, falta de material, contingente, mas dentro das nossas possibilidades temos buscado fazer o melhor. É também verdade que o comando geral da PM, o secretário de Segurança e o governador tem investido muito no nosso setor”, afirmou o comandante.

No tocante à atuação da Polícia Militar durante esse ano que se encerra, o tenente-coronel Edwaldo Viana, afirmou que o trabalho da PM no município picoense não foi bom. Segundo ele, a instituição policial está presa às amarras legais.

“Se me perguntarem se o serviço da PM foi bom eu diria que não, não foi como eu gostaria que fosse. Com a equipe que tenho aqui eu limparia Picos dentro de um mês, mas estamos presos dentro das leis”, frisou o tenente-coronel Edwaldo Viana.

Publicidade

Números

Nos últimos cinco anos 59 pessoas foram mortas na cidade de Picos. Os números de 2017 que não foram incluídos na soma anterior já representam um aumento de 12% em relação à 2016, onde 14 pessoas foram assassinadas, mesmo percentual de 2015.

Se comparada à anos anteriores, a quantidade de homicídios é ainda maior. Em 2014 apenas 08 pessoas foram mortas, em 2013 foram registrados 09 assassinatos e em 2012 um total de 14 mortes.

Investigações

O delegado de Homicídios e Combate ao Tráfico de Drogas da Polícia Civil do Piauí, Agenor Júnior, disse que as investigações dos Crimes Violentos Letais e Intencionais seguem em andamento, mesmo diante das dificuldades de material humano e recursos estruturais.

Publicidade

“Diante da grande quantidade de crimes investigados se torna um desafio darmos andamento ao nosso trabalho devido ao nosso efetivo que é pequeno, bem como problemas estruturais como ausência de combustível. Todos estes fatores acabam atrasando. Mas em nenhum caso cessamos as investigações, pois continuamos buscando elucidar os crimes diante do norte que já possuímos. O atraso no recebimento dos laudos periciais pelo Instituto de Criminalística é outro fator que se mostra como problema”, apontou o delegado.

Delegado Agenor Júnior

Agenor Júnior ainda revelou que diante das diretrizes investigativas os assassinatos podem ter motivação relacionada ao tráfico de drogas, vingança e/ou acerto de contas, entre outras causas. Além disso, alguns dos homicídios praticados podem ter a mesma autoria.

Fonte e foto: Folha Atual

Publicidade
Publicidade

Facebook

MAIS ACESSADAS