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PICOS | Professores da rede estadual voltam às ruas e cobram reajuste salarial

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Na manhã desta quarta-feira, 4 de maio, profissionais de educação da Rede Estadual de Ensino voltaram às ruas em protesto contra o Governo do Piauí. Na ocasião, os manifestantes cobraram o reajuste salarial de 33,24% e melhorias nas condições de trabalho.

Inicialmente, os manifestantes se reuniram em frente a Unidade Escolar Desembargador Vidal de Freitas, onde seguiram em caminhada pela Avenida Getúlio Vargas e realizaram discursos na Praça Félix Pacheco. Em seguida, os mesmos seguiram ao prédio da 9ª Gerência Regional de Educação (9ª GRE), localizada na Rua Mosenhor Hipólito. Em sequência, os professores foram até a Escola Normal e ao Sinte de Picos.

A presidente do Sinte Piauí, Paulina Almeida, esteve presente na manifestação e comentou sobre a greve. Segundo ela, o governo deve 50,25% aos profissionais de educação e a classe está cada vez mais indignada. Ela ainda comentou que a greve continua e que os professores estão unidos.

“Nós estamos com 70 dias de greve e vamos mantê-la firme e forte, pois entendemos a necessidade da valorização dos profissionais de educação. O Governo do Piauí deve 50,25% aos trabalhadores da educação, e botou de guela a baixo 14%, isso não nos convence e deixou a categoria cada vez mais indignada, então vamos permanecer porque merecemos e a lei assegura que em 2022 o Governo tem que pagar 33,24%”, frisou.

De acordo com a presidente regional do Sinte de Picos, Gisele Dantas, a classe tem realizado diversas ações estratégicas para mostrar a sociedade e ao governo a indignação. Segundo ela, desde 2019 que os profissionais não recebem o reajuste.

“Durante os 70 dias de greve realizamos atividades, estratégias de luta, manifestações para mostrar para a sociedade e para o governo a nossa indignação e também o motivo porque que a classe dos trabalhadores estão de greve. Desde 2019 que não recebemos reajuste, ao todo, já são 50,25 de percas de reajuste de salário”, argumentou.

Gisele Dantas ainda destacou que os profissionais são desvalorizados. “Estamos desmascarando o Governo do Piauí, essa grande farsa, é falácia, propaganda enganosa, é mentira, as escolas estão sucateadas, os profissionais desvalorizados e mal pagos. Desmontaram o nosso plano de carreira, eu tenho pena do próximo gestor que assumir, pois vai encontrar o estado atolado em dívidas”, criticou.

Para a presidente regional do Sinte de Jaicós, Fatanilde Alves, além da questão salarial, o governo tem que proporcionar melhorias em outros aspectos.

“É muito importante a participação do nosso núcleo, pois sofremos com as mesmas coisas, ou seja, o desmando é geral. Não é só a questão salarial, temos as condições de trabalho, descontos de aposentados, pagamentos de FUNDEB, temos escolas cheias de prestadores de serviço e a negação de uma educação de qualidade que o Governo do Piauí se nega a proporcionar”, assegurou.

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Segundo Fatanilde Alves, é uma luta unificada e todos estão em acordo com a greve. “Não podemos aceitar e esperamos que a governadora tenha capacidade de exercer o cargo e não apenas servir como se fosse boneco de papelão que nada resolve. É uma luta unificada, é diferente das greves passadas, onde o Sinte ia as escolas chamar para a greve, hoje a escola chama o Sinte para fortalecer a greve”, afirmou.

Além do Sinte de Picos, o momento também contou com a participação das regionais de Jaicós e Oeiras e de diversos educadores de municípios da região de Picos.

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