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MUNICÍPIOS

Prefeito de Betânia do Piauí é investigado por estelionato

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O prefeito de Betânia do Piauí, José Evangelista, é alvo de inquérito policial pelo crime de estelionato. O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), através do delegado Kleydson Ferreira investiga o caso. O procedimento policial atende a uma requisição do Ministério Público do Estado.

O delegado instaurou inquérito policial, no dia 26 de junho de 2014, com finalidade de apurar uma denúncia do vereador de Paulistana, Adalberto de Sousa, conhecido como “Betinho”.

Segundo a denúncia, o prefeito de Betânia do Piauí, conhecido popularmente na cidade por Zé Filho, emitiu diversos cheques em nome da prefeitura de forma indevida, não apresentando documentação exigida nestes casos e não dando justificativa para o gasto.

Em depoimento dado no dia 12 de novembro de 2014, o vereador afirmou que trabalhava em um escritório de advocacia “Advogados Associados”, o qual era responsável por fazer cobranças ao prefeito, que estava devendo diversos funcionários do escritório.

Ainda segundo Betinho, o valor total dos cheques emitidos pela prefeitura destinados a estes funcionários, gira em torno de 280 mil reais. O vereador assegurou que Zé Filho utilizou-se desse dinheiro da prefeitura sem motivo aparente e a falta desta verba, causou o atraso no pagamento dos servidores municipais.

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Betinho também afirmou durante o depoimento, que o prefeito emitiu um cheque sem fundo no valor de 22 mil reais, que acabou sendo devolvido por sustação.

Ameaças

Após denunciar o caso na Câmara Municipal de Betânia do Piauí, o vereador Betinho afirma ter recebido ameaças de agressão física e até de morte por parte do prefeito Zé Filho. As ameaças foram registradas pelo Blog do Evangelista, portal de Paulistana, através de um vídeo.

Conclusão de Inquérito

Por ter foro privilegiado, o inquérito contra o prefeito Zé Filho, tramita no Tribunal de Justiça. A desembargadora Eulália Maria Ribeiro Gonçalves Nascimento Pinheiro, relatora do inquérito, concedeu através do despacho do dia 1° de setembro, prazo de 60 dias para que o delegado Kleydson Ferreira conclua as investigações.

Outro lado

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O GP1 entrou em contato com o prefeito Zé Filho, através do seu número pessoal. Pedimos a ele uma posição a respeito da denúncia. O prefeito se limitou a dizer que seu advogado entraria em contato e encerrou a ligação.

Logo depois, um advogado que se identificou apenas como Leal entrou em contato com o GP1, e afirmou que o prefeito não tem conhecimento do inquérito.

 

GP1

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