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SIMÕES | Fé e devoção a N. S. Aparecida leva milhares de pessoas ao ‘Morro da Santa”

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Nesta quarta-feira, 12 de outubro, milhares de devotos de Simões e Região foram até o “Morro da Santa” prestar seus votos de fé e devoção a “Nossa Senhora Aparecida”

As orações iniciaram logo cedo, às 3h30, na Igreja Matriz da cidade de Simões. De lá, os fiéis católicos saíram em caminhada até o Morro da Santa, distante cerca de 7 km. A caminhada é conhecida como ‘Romaria pela Chuva’, um sacrifício para agradecer pelas graças alcançadas. A imagem da santa é conduzida pelos devotos, que entoam cantos durante todo o percurso.

Por volta das 6h, os romeiros chegaram ao pé do morro, onde a Santa Missa foi celebrada, presidida pelo Padre Fernando Amaro. O local já dispõe de energia elétrica, o que facilita a comunicação através de uma estrutura de som. O altar foi montado sobre um caminhão.

Além da população do município de Simões, a missa do morro atrai devotos de outras cidades e até de outros Estados. No início da celebração, o padre Miguel citou os nomes de municípios como Marcolândia, Curral Novo, Caridade do Piauí, Betânia do Piauí, Paulistana, Massapê, Jaicós, Padre Marcos, Caldeirão Grande e Araripina-PE.

História (com informações de Lana Krisna)

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Segundo conta a história, as manifestações religiosas na comunidade rural Malhada Grande começaram no ano de 1983, quando um piauiense foi assaltado em São Paulo, e para ter sua vida poupada, apegou-se a Nossa Senhora. Em retribuição pela graça alcançada, levou uma imagem do Santuário de Aparecida do Norte para o alto do morro.

Através da comunicação popular, a história do homem que sobreviveu ao assalto e em seguida recuperou o carro roubado, ecoou por toda região. Aos poucos, os fiéis da Virgem começaram a deixar seus “ex-votos” aos pés da imagem, assim como as súplicas por dias melhores.

Esta manifestação religiosa também é resultado do clamor de um povo que no ano de 1993 padecia com a seca que se alastrava pela região, por isso, leva o nome de Romaria pela Chuva, na época organizada pelo padre Hermeto Mengarda e Comunidades Eclesiais de Base, que juntos, conclamaram à população sofredora para rezar a Deus pedindo chuvas, mas também, para chamar atenção do poder público, mediante falta de assistência aos pobres, aos agricultores, doentes e todos aqueles atingidos pelo efeito da seca.

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