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Neto de Patativa do Assaré visita Vila Nova nesta quinta (26), no aniversário de 18 anos da Biblioteca Municipal

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Daniel Gonçalves da Silva é neto do poeta cearense Patativa do Assaré e estará na cidade de Vila Nova na noite desta quinta – feira (26), celebrando junto com todos os demais artistas e o público em geral, na Biblioteca Municipal Patativa do Assaré que completa neste ano o décimo oitavo aniversário.

Poeta, Daniel carrega os dons de seu avô. A história de Daniel começou quando o mesmo tinha apenas 17 anos. O neto de Patativa pegou um ônibus com destino à São Paulo e passou três dias na estrada. Em São Paulo desenvolveu várias atividades tentando ganhar a vida. Foi marceneiro, vendedor da Casas Bahia e tentou ganhar a vida também como garçom e copeiro.

Cansado dos grandes centros urbanos e da turbulência após uma década morando em São Paulo, Daniel decidiu voltar para o Ceará, precisamente para sua terra natal Assaré, há 470 km de Fortaleza. O neto de Patativa decidiu trilhar os mesmos caminhos do avô, escrevendo poesias, sonetos e cordéis. Atualmente trabalha no Memorial que homenageia o poeta Patativa do Assaré e apresenta o programa Acorda Sertão, na rádio FM Patativa.

Com apenas 32 anos de idade, carrega o nome artístico de Poeta Daniel e já lançou quatro folhetos de cordéis. Cada folheto homenageia um personagem: “Ao meu avô”, “Ao mestre Espedito Seleiro”, “Maria Antonieta”, sobre a consciência negra, e “O santo do povo”, em homenagem a Padre Cícero.

Daniel Gonçalves da Silva elenca o cast com vários artistas no aniversário de 18 anos da Biblioteca Municipal Patativa do Assaré que carrega o nome de seu avô e está situada no município de Vila Nova do Piauí, a Cidade Poesia.

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Conheça mais sobre Daniel Gonçalves

O poeta e cordelista cearense, Daniel Gonçalves da Silva (Poeta Daniel), nasceu em Assaré no Ceará, no dia 15 de junho de 1986. Começou a escrever cordéis com oito anos de idade, e poemas na idade adulta.


“Foi no sul do Ceará

Nascido dentre os encantos

Que cresci ouvindo os cantos,

Do ninho do sabiá.

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Assim que raiava o dia

Eu sentia a poesia

Com toda a sua riqueza

Nos versos eu transcrevia

Tudo aquilo que eu sentia

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Nos traços da natureza”.


Aos 30 anos publicou seu primeiro cordel, mesmo com a produção de vários cordéis prontos. Daniel tem publicado até agora, quatro cordéis: “Ao meu avô ”(2017) em homenagem ao seu avô Patativa do Assaré; “Ao mestre Espedito Seleiro” (2018) em homenagem ao amigo Espedito Seleiro; “Maria Antonieta”(2018) relatando a respeito do preconceito e “O santo do povo”(2019) relatando a trajetória do Padre Cicero, todos publicados em parceria com o SESC Crato e Secretaria de Cultura de Assaré.

 Em 2019 lançou seu primeiro livro “Ser tão sertão”, que é uma coletânea de poemas, cordéis e sonetos escritos durante sua vida. Seus cordéis foram lançados em eventos de praça pública. O poeta afirma. “A feira de cordel é um dos lugares mais democráticos que conheço”. Assim é viável lançar em praças, feiras livres, onde todos possam ter acesso e assistam sua arte.

Seus poemas relatam a vida do seu povo, seja relativo a alegria ou as lutas contra as injustiças dos dias atuais e utilizam de sentimentalismo por diversas vezes, mergulhado em uma nostalgia que envolve dias atuais e momentos vividos de alegria por seu povo em tempos atrás. O poeta trabalha atualmente como Radialista na rádio Patativa FM 105,9 e Memorial Patativa do Assaré, onde relata a trajetória do poeta Patativa e o convívio com o ilustre Avô.

Há cinco anos ministra palestras a respeito do Poeta Patativa, onde o mesmo faz uma viagem por toda a poesia nordestina envolvendo a construção de poesias, cordéis e declamações, suas e de diversos poetas nordestinos dentre eles os clássicos do poeta Patativa “A muié que eu mais amei” “Ingém de Ferro” “Maria gulora” dentre outros.

Pelo fato da palestra ser no campo da poesia, ela abrange um público que varia desde crianças, alunos, adultos e amantes que já possuem uma atenção pela poesia.

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O poeta ainda afirma!

Quer conhecer poesia

Passe pelo meu torrão

Aqui um verso se cria

Que nem a rama no chão.

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Quem não veio ao Assaré

Pode até ter muita fé

Mas na hora da subida,

Vai morrer arrependido

Por ter na terra esquecido

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Um dos primores da vida.


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