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Adolescente é investigado por homofobia suspeito de agredir garoto gay de 14 anos no Piauí

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A Polícia Civil do Piauí apura uma denúncia de lesão corporal e homofobia em Esperantina, no Norte do estado. A mãe de um adolescente de 14 anos buscou a delegacia do município após um vídeo de agressão contra o filho circular em redes sociais. O caso aconteceu no último domingo (23).

De acordo com a polícia, a agressão aconteceu às 14h30 em uma avenida movimentada da cidade e foi registrada em vídeo por testemunhas. O suspeito de cometer o crime é um adolescente de 17 anos.

Ao g1, o soldado Silva Filho da Polícia Militar informou que a vítima havia sido ameaçada antes, virtualmente, e constatou-se que o crime foi motivado por sua orientação sexual.

“O jovem [suspeito] publicou há alguns dias nas redes sociais, nos stories do Instagram, algumas palavras de baixo calão contra a vítima. A vítima respondeu, questionou o porquê daquilo, e o rapaz respondeu ‘anda preparado que quando eu te encontrar na rua, você apanha’ e realmente aconteceu deles se encontrarem”, comentou o soldado Silva Filho.

O adolescente de 14 anos foi agredido e sofreu lesões leves nos braços. Em seguida, voltou para casa. Na residência, a mãe do menino notou os ferimentos e o questionou.

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Em nota, a Delegacia de Polícia Civil de Esperantina informou que todos os envolvidos no caso prestaram seus depoimentos.

“A Delegacia de Polícia Civil de Esperantina, instaurou um auto de investigação de ato infracional contra o adolescente de 17 anos. Ele responderá pelo ato infracional de lesão corporal simples e pelo crime de homofobia”, informa a nota.

Prefeitura orienta sobre casos de homofobia

Após a repercussão do caso, a Prefeitura de Esperantina posicionou-se contra a violência e orientou que vítimas de crimes de LGBTfobia busquem a Polícia Civil ou o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) para realizar denúncias.

“Se você foi vítima ou tomou conhecimento de um crime de LGBTfobia, o primeiro passo é procurar as autoridades responsáveis para acompanhar o caso. Se a denúncia não for formalizada, ela não será reconhecida. Procure a delegacia de polícia ou o CREAS de Esperantina. Somos contra qualquer tipo de violência”, diz publicação feita pela prefeitura.

Fonte: G1 Piauí |  Foto: Divulgação/Polícia Civil

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