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Cinco pessoas são identificadas pelo assassinato do marido da secretária, diz delegado

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O delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, informou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (21) que a Polícia já identificou cinco pessoas suspeitas de participação na morte de João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária de Assistência Social de São Raimundo Nonato.

João Rodrigues foi morto a tiros na frente das filhas no dia 13 de setembro. A Polícia investiga crime de vingança por acidente de trânsito.

Três pessoas estão presas e duas ainda estão sendo investigadas. Entre os presos estão Paulo Ferreira Pereira, apontado como autor intelectual do assassinato; Juniel de Assis Pães Landim, executor; e um homem que guardava a arma utilizada no crime.

“Os outros dois já foram identificamos e temos provas sobre a participação deles no crime. Um teria dado auxílio ao Juniel no quesito do transporte, levando ele até o local para executar a vítima. A outra pessoa está sob investigação para descobrir ao certo a participação”, segundo Luccy Keiko.

O delegado ainda disse que apenas Paulo Pereira, dos suspeitos de envolvimento na morte de João Rodrigues, é parente do idoso que morreu em um acidente que a vítima teria participado. Segundo Luccy Keiko, os demais não tem nenhum parentesco. 

Paulo Pereira foi interrogado na época do crime, mas negou participação no homicídio. No entanto, a Polícia chegou até ele após depoimento de Juniel confessando que foi contratado por R$ 5 mil para matar a vítima na frente das filhas. 

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“Crime premeditado. Planejado. Seguiram os passos da vítima. Isso está bem comprovado dentro dos inquéritos. Um crime grave, mas estamos dando a resposta devida, principalmente identificando todos que tenham qualquer participação ainda que mínima nessa ocorrência”, frisou o delegado-geral. 

Foto de Paulo Pereira enviada ao portal e confirmada pela Polícia

O crime

João Rodrigues foi morto na frente das duas filhas quando buscava as meninas em uma escola no centro da cidade.  Ele era casado com a empresária Valdenia Costa, secretária do Trabalho e Assistência Social do município. 

Nas imagens, um homem espera João Rodrigues passar pela rua. Quando ele vê a motocicleta, o suspeito logo aponta a arma para a vítima e as duas crianças. Ele então realiza disparos de arma de fogo contra João.

A vítima, e a filha mais nova caem no chão, enquanto a mais velha tenta socorrer eles. As duas meninas não ficaram feridas.

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Executor do crime já tinha sido preso 

No dia 15 de setembro, Juniel Assis Paes Landim, foi preso pela Polícia de São Raimundo Nonato suspeito de ser o executor do crime. 

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A prisão ocorreu na cidade de São Lourenço do Piauí, que fica na mesma região onde ocorreu o crime. Em depoimento, Juniel Paes Landim confirmou que foi contratado por R$ 5 mil para matar João Rodrigues na frente das filhas. Ele teria recebido R$ 1.500 como antecipação do assassinato.

Vingança

Os filhos do idoso Pedro Pereira estavam sendo investigados com envolvimento no assassinato de João Rodrigues, por motivo de vingança pela morte do pai. A esposa da vítima afirmou que eles estavam recebendo ameaças, que seriam dos familiares do idoso que morreu em um acidente que teve participação de João.

Em junho deste ano, o pai dos suspeitos colidiu sua motocicleta em uma vaca. João Rodrigues que vinha em um carro atrás da motocicleta, acabou colidindo também no animal e passou por cima de Pedro. Um dos filhos de Pedro presenciou tudo, pois estava vindo logo atrás em outro carro. 

Uma investigação foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa e que Pedro morreu com o impacto da colisão da motocicleta com o animal.

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“Essas ameaças chegavam para a gente na forma de falatórios. Outras pessoas ouviam e falavam para a gente ter cuidado, que eles estavam falando que iriam fazer, que não aceitavam a forma como o pai deles tinha sido morto. Eu cheguei a receber mensagens no meu WhatsApp e no meu Instagram, sobre a gente ter sentimentos sobre a morte do pai deles e foram vários episódios que a gente recebia essas notícias, não diretamente. Diante disso, depois do acidente, a gente não teve mais paz, foram três meses de perseguição na verdade, a gente não podia mais sair de casa. As ameaças e perseguições eram constantes e a gente já não saia bastante porque a gente se senti ameaçado, por chegar a informação que eles estavam em busca do meu esposo”, destacou a viúva Valdênia Costa, ao ressaltar que ainda teme que as ameaças contra a família continuem. 

Fonte: Cidade Verde

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