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POLÍCIA

Delegado do Piauí é preso suspeito de falsificar recibos e receber dinheiro para ocultar crime

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A Corregedoria de Polícia Civil do Piauí e o Núcleo De Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí prenderam o delegado Clayton Doce Alves Filho, nesta quarta-feira (19), . Ele teve a prisão preventiva determinada por ser acusado dos crimes de peculato de falsidade ideológica quando ainda era o delegado na cidade de Piripiri, a 157 km de Teresina.

“Existiam falhas processuais na administração da delegacia regional de Piripiri. Após esse fato foi aberta uma investigação contra o delegado Clayton Doce e durante esse trabalho foi constatada a fraude no uso do cartão de abastecimento das viaturas. Ao invés de abastecer os carros da polícia, ele ficava com o dinheiro. O montante desviado pode ultrapssar os R$ 60 mil”, afirmou o delegado geral da Polícia Civil, James Guerra.

Existe também a denúncia de recebimento de propina para a recuperação de veículos roubados, afirmou James. “Esses carros eram recuperados até em outros estados. Esse processo em particular pode também ter outros policiais envolvidos, mas isso ainda está sendo investigado”.

O advogado de Clayton, Hilton Júnior, afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito e que não existem provas contra ele. “Eles não provovaram que as assinaturas nos recibos são do meu cliente. Vou fazer um pedido de habeas corpus para poder soltar o delegado”, disse.

Delegado responde a outros inquéritos
Segundo a delegada Fernanda Paiva, corregedora da Polícia Civil, além do processo por peculato existem outros cinco inquéritos policiais em andamento para apurar outros crimes; e três processos administrativos disciplinares. A nota da PC fala também em ações por improbidade administrativa.

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“Ele foi preso por conta de um inquérito policial que apura a prevaricação cometida por ele, onde ele teria fraudado notas ficais e recibos de verbas de iriam para administrar a delegacia de Piripiri, a qual ele respondia”, disse a delegada Fernanda Paiva, corregedora da Polícia Civil.

Fernanda afirmou que os inquéritos e processos administrativos existem há mais de  seis meses e que o suspeito foi transferido de Piripiri para Teresina exatamente por conta dos indícios desses crimes. “A secretaria (de segurança) o trouxe para a Central de Flagrantes por conta de todas essas investigações. Foi nesse momento que ele começou a apresentar uma série de atestados médicos, que o mantiveram longe do trabalho e também de ser ouvido nos inquéritos. Ele alega que tem problemas mentais”, contou Fernanda.

 

 

Fonte: G1

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