POLÍCIA
Dono de vários empreendimentos é preso no Piauí por não pagar pensão; defesa nega dívida
A Secretaria de Segurança do Estado do Piauí, por meio da Divisão de Capturas (Dicap), prendeu o empresário Francisco das Chagas Pereira Lima, o Franly, por atrasar 28 meses de pensão alimentícia, que somam 282 mil reais. A prisão aconteceu na manhã desta quarta-feira (30), por volta das 10h, no escritório do empresário no Atlantic City. Franly é dono do clube, e de outros empreendimentos como motéis, hotéis e meios de comunicação nos estados do Piauí e Maranhão.
A informação foi confirmada pelo delegado Geral da Polícia Civil do Piauí, Riedel Batista. “Ele foi preso por pensão alimentícia agora pela manhã, pela Dicap”, informou.
O delegado Odílio, da Divisão de Capturas, confirmou ao GP1 que o empresário foi preso por não pagar a pensão alimentícia mas o caso ainda está em litígio.
- Foto: Facebook/Franly Lima
Franly Lima
Empreendimentos
Franly é proprietário de vários empreendimentos, como o Centro de Convenções Atlantic City World, a TV e a Rádio Verdes Campos Sat, a loja Look Noivas, Espaço Baby Kids e o Centro de Convenções Maranhense Eventos.
Ele ainda possui uma rede de hotéis e motéis, entre eles, o Hotel Cajuína, Pousada Cidade Verde, Pousada Cocais, Pousada dos Ipês, Pousada Center Norte, Resort Hotel Atlantic City Náutico Club, Sey La Motel, Studio 3 Motel, Você é Q Sabe Motel, Tô Aqui Motel, Pode ser Motel, Vamos Ver Motel, Não Sey Motel, Vem K Motel, Vamos Lá Motel, além do sex shop Desejo de Amor. Ele também é proprietário das Academias Top Hotel Cabana e da Top Resort Náutico.
Defesa nega dívida
Procurada pelo Cidadeverde.com, a advogada do empresário Adelina Miranda, diz que recebeu com surpresa a informação da prisão de Franly. Para ela a prisão é “abusiva” pois não há dívida e não houve prazo para qualquer discussão, caso houvesse.
“Não existe dívida nenhuma. Ele paga essa pensão mensalmente em valor estratosférico religiosamente. Nós vamos ao tribunal mostrar que essa prisão é abusiva e que ele sequer teve a prerrogativa de discutir esse eventual deficit. O juiz teria que ter dado um prazo de três dias para que ele pagasse ou se manifestasse. Essa inadimplência não existe e temos todos os comprovantes”, declarou a advogada.
Adelina acrescenta que o valor arbitrado de 60 salários mínimos é pago mensalmente. “Eu creio que não existe uma pensão tão grande arbitrada em toda a história do judiciário do Piauí”, completou.
Fonte: GP1 e Cidade Verde
Foto destaque: reprodução