POLÍCIA
Funcionária de supermercado morre baleada após cliente se recusar a usar máscara e brigar com segurança
De acordo com as autoridades, a vítima, que é funcionária do supermercado, foi baleada após a confusão entre os dois homens. Além da funcionária, o segurança terceirizado foi agredido pelo cliente.
A máscara é equipamento obrigatório no comércio da cidade por causa da pandemia do novo coronavírus. O cliente não usava o equipamento quando foi impedido de entrar no local. Segundo a Guarda Municipal, segurança e cliente entraram em luta corporal, e na sequência, o contratado da empresa atirou, mas acabou atingindo a mulher.
A empresa lamentou e emitiu uma nota:
“A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.
O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.”
Nota do Grupo Protege, empresa do segurança terceirizado:
“A empresa lamenta profundamente o ocorrido e presta total solidariedade à família e aos amigos da vítima. Informamos que empresa está colaborando com as autoridades na busca de informações que possam contribuir para a investigação do caso.”
Fonte: Jornal de Brasília