Grupo invade prefeitura, faz prefeito e mais 16 pessoas reféns no Piauí

[ad#336×280]Oito homens armados invadiram a prefeitura de Parnaíba, Litoral do Piauí, renderam três seguranças e fizeram mais de 16 pessoas reféns dentre elas o prefeito Florentino Neto. Segundo o comandante da Força Tática da Polícia Militar, Bernardo Pereira, a ação criminosa aconteceu por volta das 22h dessa segunda-feira (19) e os suspeitos colocaram todos os reféns dentro do gabinete do prefeito enquanto roubavam dinheiro dos caixas eletrônicos instalados no prédio.

De acordo com o capitão Bernardo, a intenção dos criminosos era roubar o dinheiro dos caixas eletrônicos. “Os suspeitos renderam todos e os colocaram trancados dentro do gabinete. O grupo usou um maçarico para arrombar dois terminais eletrônicos bancários que existem dentro da prefeitura, mas só teriam conseguindo levar o dinheiro de um dos caixas”, disse.

Polícia foi acionada e faz buscas para tentar prender
suspeitos(Foto: SombraPHB)

A polícia militar também informou que só foi acionada na madrugada desta terça-feira (20) por volta das 2h. “Eles passaram mais de duas horas no prédio da prefeitura e saíram após levar todo o dinheiro do caixa eletrônico. Os celulares foram tomados das vítimas, nas eles apenas desmontaram e deixaram no local”, afirmou Bernardo.

Apesar do susto, o comandante confirmou que nenhum dos reféns foi ferido. “Todos estão bem, mas ainda muito abalados com a situação. Na hora do crime, além do prefeito que trabalhava até tarde, estava um secretário, funcionários e outras pessoas que seguiriam viagem para tratamento médico em Teresina. Seguindo ordens dos suspeitos, os reféns só saíram de dentro de sala após 30 minutos depois que os criminosos saíram”, contou.

A polícia ainda não conseguiu identificar nenhum dos suspeitos, mas continua fazendo buscas na região para tentar prendê-los. “Eles entraram no prédio sem máscaras, mas nenhuma das vítimas os reconheceu. Os vigias também não sabem informar em que veículos eles chegaram e disseram apenas que tinham um sotaque diferente. Isso dificulta nossa ação, mas já informamos os militares da região e estamos fazendo buscas”, revelou o capitão Bernardo.

Fonte: G1