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POLÍCIA

Operação resulta em três prisões e apreensão de R$ 213 mil no Piauí

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) montou a ‘Operação Captação’ para coibir os crimes eleitorais cometidos durante as eleições. O trabalho coordenado pela Promotoria da 22ª Zona Eleitoral resultou na prisão de três pessoas, apreensão de R$ 213 mil, material de propaganda, lista com nomes de eleitores, números e cópias de títulos. As buscas aconteceram nesse domingo (5) nas cidadades de Teresina, Corrente e Oeiras.

A operação começou com a investigação de uma pessoa em Corrente suspeita de aliciar e coagir eleitores a votar em candidato a deputado estadual. O promotor Rômulo Paulo Cordão então abriu procedimento e passou a investigar algumas pessoas em razão de movimentação estranha que apontava para o crime eleitoral de compra de votos.

Essas apurações, que ocorreram em trabalho integrado entre o Ministério Público, a Polícia Civil, Federal e Rodoviária Federal, por aproximadamente 20 dias, acompanharam os passos dos envolvidos nas três cidades. No dia da eleição, as buscas culminou com a apreensão de material de campanha, lista de eleitores e R$ 10 mil na casa de uma pessoa ligada a política na Cidade de Corrente, que chegou a ser detida e depois liberada.

A segunda ocorrência aconteceu já na cidade de Teresina, onde um homem foi preso com material de campanha e R$ 8 mil. Ele foi conduzido até sua casa na capital e após buscas foram encontrados ‘santinhos’, lista de eleitores e de pessoas que teriam recebido dinheiro e mais R$ 40 mil.

Em Oeiras, na casa do candidato B. Sá foi apreendido R$ 30 mil reais em um cofre e R$ 125 mil que estavam sendo escondidos pela irmã do candidato no quintal da casa. A irmã de B. Sá foi presa em flagrante e liberada depois de pagar a fiança de 10 salários mínimos. Em nota divulgada à imprensa, o candidato disse que o valor que estava na casa do seu pai “é de origem totalmente lícita e plenamente compatível com a capacidade econômica de quem o detinha”.

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De acordo com o promotor, os envolvidos responderão na esfera criminal por corrupção eleitoral, coação de eleitores, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O resultado da investigação será encaminhado à Procuradoria Regional Eleitoral para que sejam ajuizadas as ações eleitorais cabíveis, na esfera cível.

Fonte: G1

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