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POLÍCIA

Perícia reconstitui acidente que matou arquiteto para detectar velocidade do carro

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A perícia criminal realizou na madrugada desta quarta-feira (2), a reconstituição de um dos trechos onde teria iniciado o acidente que vitimou o arquiteto João Vitor Oliveira Campos, 23 anos.

A simulação vai complementar imagens de câmeras de segurança do local e ajudar a identificar a velocidade do carro momentos antes do acidente. Os peritos estão comparando as imagens da simulação com as captadas pelos circuitos de segurança de dois estabelecimentos comerciais da avenida.

O carro era conduzido pelo primo da vítima, Junno Pinheiro Campos, 37 anos que sobreviveu ficando preso às ferragens do veículo que colidiu em uma banca de revistas na Avenida Raul Lopes.

A Delegacia de Trânsito solicitou a análise de duas câmeras de segurança para fazer um ensaio sobre a velocidade de acordo com a imagem dos veículos passando na avenida.

“A perícia vai comparar as imagens das câmeras com a simulação para constatar a velocidade do carro. O resultado deve sair em 15 dias”, informou a diretora do Instituto de Criminalística, Julieta Castelo Branco.

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O trabalho da perícia foi acompanhado pelo promotor do Ministério Público Estadual Benigno Filho.

Especialista explicaram questões técnicas ao promotor sobre a velocidade do carro e as condições do asfalto da avenida. No vídeo é possível ouvir observações do perito que apontam que o carro, de acordo com a simulação, poderia ter sido suspenso por conta de um desnível da pista.

“O efeito do excesso de velocidade com o efeito da suspensão. Dá para ver que ele (carro) suspende, inclusive deu para ver que a gente observa o seguinte, os faróis não estão refletindo na pista. Quando ele sobe você vê o reflexo e ele sobe de novo”, explica.

A depressão na pista teria provocado um efeito e causado a perda de controle do veículo momentos antes dele ter invadido o canteiro e se chocado contra a banca de revistas. “Um efeito chamado de desfoque do movimento por conta do excesso de velocidade”, diz o perito.

Fonte: Cidade Verde

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