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Picos

PM investiga policial que usou viatura para deixar filho na escola em Picos

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A Polícia Militar do Piauí abriu uma sindicância para apurar supostas irregularidades cometidas por um policial do Ronda Cidadão da cidade de Picos, a 310 km ao Sul de Teresina. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um oficial que teria usado a viatura da corporação para fins particulares.

Nas imagens registradas no fim do mês de maio de dentro de um carro, por uma pessoa que preferiu não se identificar, é possível ver quando uma viatura do Ronda Cidadão para em frente a uma escola particular, localizada no Centro de Picos, e de dentro dela sai um policial fardado. Logo em seguida ele vai até a porta traseira e retira seu filho e uma mochila.

O carro da polícia fica parado na lateral da rua por alguns minutos e o policial com o filho segue até a escola. Após deixar o menino no colégio, o policial retorna e sai na viatura. De acordo com o tenente coronel Raimundo Rodrigues, comandante do Ronda Cidadão do Piauí, o vídeo foi entregue a PM e será anexado ao processo de sindicância. “Tivemos acesso ao vídeo pela imprensa e já anexamos ao processo para análise. Tudo será rigorosamente apurado e temos o prazo de 20 dias para concluir o caso”, relatou o coronel.

Ainda segundo o comandante, caso fique comprovado alguma irregularidade, o policial que já foi identificado, pode ser punido. “A punição está desde uma advertência até a detenção do policial. Não podemos classificar o vídeo como gravíssimo, mas tudo será apurado”, contou Rodrigues.

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O coronel assumiu o comando há um mês e disse que pretende viajar até Picos para acompanhar de perto o caso e se no dia em que o vídeo foi feito tiver algum chamado que não foi atendido a punição para o policial pode se agravar. “Se existir alguma ocorrência que não tenha sido atendida no horário e no dia em que o vídeo foi feito, o policial pode receber uma punição mais severa. A orientação da corporação é que as viaturas policiais não sejam utilizadas para fins particulares, apenas para o policiamento comunitário e ostensivo”, argumentou.

Fonte: G1

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