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POLÍCIA

Polícia Federal conclui que incêndio na Secretaria de Saúde não foi criminoso

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O deputado federal Assis Carvalho (PT) divulgou à imprensa, na madrugada de ontem, depois do debate na TV Cidade Verde, o relatório da Polícia Federal sobre o incêndio na Secretaria da Saúde do Piauí, ocorrido em 2011. O relatório, segundo o deputado, concluiu que não foram achadas provas de que o incêndio, que destruiu documentos que eram alvos de investigações de contratos, licitações e outros processos na Secretaria, tenha sido criminoso.
No debate da TV Cidade Verde, o senador Wellington Dias (PT) questionou o governador Zé Filho (PMDB) sobre as ações para combater a helicoverpa, uma lagarta que, segundo o senador, estaria destruindo as plantações de grãos dos cerrados. Zé Filho admitiu desconhecer a praga, mas respondeu que “lagarta perigosa é quem toca fogo na Secretaria de Saúde”. Em uma resposta seguinte, Zé Filho questionou Wellington Dias sobre a presença de Assis Carvalho, ex-secretário de Saúde, em sua coligação.
Ontem à tarde, a assessoria do parlamentar divulgou as oito páginas do inquérito da Polícia Federal, concluído há quase um ano. O incêndio no prédio da Secretaria de Saúde ocorreu em outubro de 2011, quando o inquérito na Polícia Federal foi instaurado. O documento enviado pelo deputado petista para a imprensa data de 9 de setembro de 2013 e é assinado pelo delegado Reinaldo Camelo de Carvalho.
A cópia do documento traz grifos que apontam para trechos que citam o laudo que descartou ação criminosa “por não haver vestígios de utilização de substâncias acelerantes”. O mesmo laudo classifica o incêndio como isocombustão, quando tudo é consumido “de forma severa e homogênea, dificultando a revelação dos focos de incêndio”. Um livro de registro de visitantes foi apreendido e, segundo o relatório, “não se verificou nada de relevante para as investigações”.
Além de investigar quem entrou na Secretaria de Saúde no dia do  incidente, e os carros que lá estacionaram, o inquérito frisou que o local do incêndio ficou por mais de dois meses isolado para o trabalho da perícia, que só ocorreu após o escoramento da estrutura, que poderia desabar.  No relatório da investigação, é possível ver também que auditores da Controladoria Geral do Estado confirmaram que existiam auditorias de licitações da Secretaria de Saúde em andamento e mantidas sob sigilo por segredo de Justiça. Os profissionais relataram que a apuração dos casos ficou prejudicada com a perda de documentos da Secretaria consumidos pelo fogo.
Com informações do Cidadeverde.com
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