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POLÍCIA

PRF retêm 2 mil romeiros, que se revoltam e interditam BR-343

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Manifestantes colocaram fogo em pneus e pista ficou interrompida (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Manifestantes colocaram fogo em pneus e pista ficou interrompida (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

[ad#336×280]Cerca de dois mil romeiros, que vieram de Codó, no Maranhão, em 16 carretas e oito caminhões, se revoltaram, após a Polícia Rodoviária Federal interromper a viagem em Teresina, e interditaram a BR-343 próximo ao bairro Dirceu, na Zona Sudeste. Os veículos ficaram retidos na capital do Piauí e, segundo os organizadores do comboio, a polícia recolheu os documentos dos motoristas e dos caminhões.

Segundo João Oliveira, um dos organizadores da viagem, o grupo saiu do município maranhense em direção à Canindé, no Ceará. Oliveira afirmou que os veículos foram parados por volta das 14h quando chegaram à Ponte Nova, que liga Timon (MA) a Teresina. A PRF teria detido os caminhões e os encaminhado até um posto de gasolina próximo ao Dirceu, na BR-343.

Romeiros interditaram a BR-343 (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Romeiros interditaram a BR-343
(Foto: Ellyo Teixeira/G1)

“Nós estamos indo para a romaria e isso é um ato de fé. A polícia não poderia fazer isso porque estamos com os documentos todos legais e temos crianças e idosos conosco. Alguns passaram mal devido ao calor da tarde e foram socorridos pelo Samu”, afirmou João.

Por conta do protesto, o trânsito na BR-343 foi interrompido e os motoristas que trafegavam pela via nos dois sentidos estão retornando por onde vieram. A Polícia Militar e a PRF foram convocadas para apaziguar os ânimos e tentar negociar a liberação da BR, que permanecia interditada até 20h30.

Após três horas de negociação os romeiros foram obrigados a retornarem para a cidade de Codó, no Maranhão.  Segundo o Inspetor Wellendal Tenório, os motoristas teriam conseguido autorizações fracionadas depois de burlarem o sistema do Departamento de Estradas de Rodagens (DER).

“Os motoristas tinham uma liberação que autorizava eles a circularem dentro do próprio estado, depois que passarem por Teresina eles teriam outras autorizações, para circular no Piauí e consequentemente no Ceará, entendemos que isso é burlar a lei e o transporte também estava sendo feito de forma irregular”, contou

 

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Fonte: G1

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