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Seis pessoas devem ser indiciadas por morte e esquartejamento de mulher, afirma delegado

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A Polícia Civil do Piauí já começa a concluir o inquérito que investiga a morte de Silvana Rodrigues, em junho deste ano. A vítima foi submetida ao Tribunal do Crime na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina.

De acordo com o delegado Bruno Ursulino, responsável pelas investigações, já é possível determinar a participação de seis pessoas que devem ser indiciadas pelo crime.

“Esse caso para nós está praticamente fechado, estamos terminando apenas de formalizar todos os elementos e informações que surgiram no curso da investigação. Tanto o auto de ato infracional ele já está bem robusto com o envolvimento de todos os menores e também o inquérito policial com envolvimento de todos os maiores. Já encaminhamos o pedido com as prisões preventivas dos envolvidos e dos menores solicitamos a internação provisória de todos”, explica o delegado.

Na tarde desta quinta-feira (1º) um adolescente de 15 anos, suspeito de participação no assassinato de Silvana Rodrigues, foi apreendido. Segundo o sargento Ivonaldo, do 8° BPM, ele foi localizado na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina, local onde ocorreu o crime.

Com isso, pelo menos seis pessoas devem ser indiciadas pelo crime: Maria Clara Nunes, blogueira presa apontada como mandante e executora, dois adolescentes que estão apreendidos, além de dois que estão foragidos, e outra pessoa que está com mandado de prisão em análise pelo judiciário.

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“Maria Clara será (indiciada), tem mais dois que se encontram foragidos, por motivos de cautela reservamos o direito de ficar em silêncio em relação ao nome deles, temos mais dois menores que se encontram apreendidos um deles pelo pedido de medida provisória desse caso e o outro por uma oitiva a um outro ato infracional em que ele confessa o envolvimento. Sabemos que vamos ter mais um maior, que solicitamos a prisão preventiva, e quando tivermos daremos fiel cumprimento”, afirma.

O delegado especifica que os outros presos devem ser indiciados por omissão e envolvimento com organização criminosa, uma vez que sabiam que o crime ocorreria, mas não realizaram participação direta na execução.

“A gente sabe que foram participações periféricas. Em relação à Maria de Fátima sabemos que foi apenas a questão do imóvel, mas não restou claro para nós se ela cedeu ele com a intenção de que eles realizassem esse crime. Em relação ao Nida ficou claro o envolvimento com a facção criminosa no aspecto de ser a disciplina na região e no caso do Márcio ele foi buscado a fim de que apontasse o local para realizar a cantoneira, ele mostra ter envolvimento com a organização criminosa, mas nesse caso, por se tratar de uma mulher, ele recuou por entender que seria um papel a ser exercido pela Maria Clara”, encerra o delegado.

Fonte: Cidade Verde

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