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Suspeitos de participar de milícia do Rio de Janeiro são presos no Piauí

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Quatro pessoas foram presas em Cocal dos Alves (a 262 km de Teresina) suspeitas de envolvimento com uma milícia que atua na zona Oeste do Rio de Janeiro. O cumprimento dos mandados de prisão faz parte segunda fase da operação “Os Intocáveis”, deflagrada pelo Ministério Público e as Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, .

Ao todo devem ser cumpridos 45 mandados de prisão pelo Brasil. Em Cocal do Alves, uma mulher e três homens foram presos suspeitos de serem laranjas do grupo miliciano, com atuação na comunidade do Rio das Pedras, Muzema e adjacências na capital carioca.

A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), serviço de inteligência da Polícia Militar e a Polícia Civil. A decisão foi proferida pela juíza da 1ª Vara especializada da cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com a coordenadora do Gaeco no Piauí, Débora Geane Aguiar Aragão, o grupo é o mesmo envolvido na queda dos dois prédios na favela Muzema, zona oeste do Rio, em abril do ano passado, matando 24 pessoas.

“O Gaeco do Rio pediu apoio a nós, porque encontrou novos integrantes da milícia depois que deflagraram a operação Os Intocáveis I e descobriram que quatro moravam aqui no Piauí, em Cocal dos Alves. Prendemos uma mulher e três homens que são considerados laranjas dentro do grupo criminoso”, explicou a promotora ao Cidadeverde.com.

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Os presos foram encaminhados a Cocal, onde devem passar por audiência de custódia. “Eles devem ficar em Parnaíba ou Campo Maior a disposição da Justiça do Rio de Janeiro, ainda não temos informações se serão recambiados”, destacou a promotora.

Em julho do ano passado, um construtor identificado como Fernando Vieira de Brito, foi preso também em Cocal dos Alves, suspeito de envolvimento no desabamento de dois prédios em Muzema.

Primeira fase

A Operação “Intocáveis” foi realizada em 22 de janeiro de 2019 para prender integrantes de organização criminosa que atua nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema e adjacências, na zona Oeste do Rio. As investigações, realizadas por meio de escutas telefônicas e notícias de crimes, recebidas pelo canal Disque Denúncia, evidenciaram que os denunciados estavam envolvidos com atividades de grilagem, construção, venda e locação ilegais de imóveis; receptação de carga roubada; posse e porte ilegal de arma; extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de ‘laranjas’; falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem; utilização de ligações clandestinas de água e energia; uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.

Fonte: Cidade Verde

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