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POLÍTICA

Aécio e Marina aparecem juntos pela primeira vez após anúncio de apoio

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A candidata terceiro lugar no primeiro turno das eleições, Marina Silva (PSB), apareceu ao lado de Aécio Neves (PSDB) pela primeira vez após anunciar apoio à candidatura tucana. Os dois tiveram uma conversa em São Paulo e devem atender à imprensa para uma entrevista coletiva. Marina foi à reunião sem o tradicional coque no cabelo, que marcou o visual da candidata durante a campanha.

“Estive gripada esses dias e vocês sabem que uma pessoa gripada não pode prender o cabelo molhado, e por isso fiz assim”, disse Marina. “Está muito bonita”, sentenciou Aécio.

Marina e Aécio dão coletiva de imprensa em São Paulo (Foto: Glauco Araújo/G1 SP)
Marina e Aécio dão coletiva de imprensa em São Paulo (Foto: Glauco Araújo/G1 SP)

Conforme informou nesta quinta (16) o porta-voz da Rede Sustentabilidade, grupo político de Marina Silva, Walter Feldman, o encontro desta sexta servirá para que a ex-senadora e Aécio possam tratar de vários assuntos que julgam necessários para o segundo turno.

Estiveram no encontro desta sexta o candidato a vice-presidente na chapa de Aécio, Aloysio Nunes, Beto Albuquerque, que disputou o primeiro turno como vice na chapa de Marina, e Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-senadora.

A expectativa do encontro desta sexta é que sejam gravadas imagens para a propaganda eleitoral, discutir ações que serão adotadas na reta final da campanha e decidir sobre se a ex-ministra subirá em palanques ao lado do tucano nos últimos dias da corrida eleitoral.

Apoio de Marina
Após se reunir com Marina Silva, Aécio concedeu entrevista a jornalistas e agradeceu o apoio do PSB, da Rede Sustentabilidade e de outras forças políticas e sociais. Ao falar sobre o significado da presença da ex-senadora em sua campanha, o tucano voltou a afirmar que há um movimento em  favor de um país democrático, socialmente justo e preocupado com a sustentabilidade.

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 O candidato do PSDB disse também que sua aliança com Marina é baseada em três aspectos centrais, que são “o respeito à democracia, consolidação e institucionalização das políticas sociais e desenvolvimento sustentável”.

“Este é um momento histórico da vida nacional. Estamos construindo uma aliança em favor do Brasil, da transformação real da vida daqueles que menos têm. Todo esse esforço foi coroado pelo gesto de generosidade de uma mulher que o Brasil respeita e admira. Marina não apoia um candidato, ela apoia um projeto de Brasil, dela e de todos os brasileiros. Agradeço esse gesto de patriotismo em me ajudar, não só a vencer as eleições, mas de me ajudar a construir um projeto que faça valer a pena vencer as eleições”, disse o presidenciável.

Questionado sobre se Marina vai subir em palanques ao seu lado na reta final da campanha presidencial, Aécio disse que o assunto não foi discutido no encontro desta sexta. Na avaliação do candidato, a forma como a ex-senadora participou nos últimos dias “é a mais correta”.

A jornalistas, Aécio afirmou que caberá a Marina Silva decidir sobre como será a participação dela na campanha tucana. Indagado sobre se Marina fará parte de seu eventual governo, caso seja eleito, o presidenciável afirmou não estar pensando no assunto.

“Ela já dá uma contribuição muito expressiva. […] A presença da Marina aqui traz um simbolismo muito muito grande. Eu vejo, através do abraço e do beijo carinhoso que recebi da Marina, o abraço e o beijo carinhoso de milhões de brasileiros que querem mudar esse país”, disse.

Lema
Após se reunir com Aécio nesta sexta, Marina Silva fez pronunciamento e afirmou ter repassado ao tucano seu lema durante o primeiro turno. “Não vale tudo para ganhar a eleição. Eu dizia que preferia perder ganhando do que ganhar perdendo. Neste momento eu reitero, você haverá de ganhar ganhando”, disse.

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Debates
Aécio comentou também sobre os recentes debates com Dilma Rousseff na televisão. O candidato disse que lamenta o tom que tem sido usado nos programas. Para ele, a eleição não pode ser “uma guerra”, um “vale-tudo”.

“Lamento profundamente o tom nos debates. Eu propus um debate em torno de temas, de segurança pública, de educação, mas a estratégia dela e de seu marqueteiro não foi essa. O desespero dos nossos adversário está fazendo com que eles percam a sensatez. A política não é uma guerra, não pode ser esse vale-tudo no caminho de querer destruir reputações para ganhar eleição.”, afirmou.

“Convoco a candidata Dilma Rousseff para que possamos fazer, nos próximos debates, nos programas, uma campanha de alto nível. Ninguém destrói alguém e vence, como disse aqui a Marina. É preciso vencer as eleições vencendo. E é isso que eu pretendo fazer”, concluiu.

Fonte: G1

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