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POLÍTICA

Bancada do PSB comemora saída de Cunha e defende Heráclito no cargo

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A bancada do PSB do Piauí na Câmara Federal comemorou a renúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Casa. Átila Lira e Rodrigo Martins, por exemplo, já arriscam o nome de Heráclito Fortes para comandar a Casa.

“Para mim o melhor nome é o de Heráclito Fortes”, disse Átila Lira ao Cidadeverde.com. “Eu também defendo o nome de Heráclito”, emendou o colega Rodrigo Martins.

Questionado sobre a possibilidade, Heráclito definiu as citações ao seu nome como um “boato simpático”.

“É um boato simpático, pelas amizades e relações que construi em toda a minha vida pública, como deputado e também como senador”, afirmou, sem querer arriscar outros nomes.

Já para o deputado Assis Carvalho, do PT, Heráclito não estará no páreo por vários motivos. “Essa estratégia foi montada pelo Cunha e Temer para tentar eleger o Rosso (Rogério Rosso (PSD-DF), sombra do Cunha na Câmara”, avalia.

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Se não for ele, na avaliação de Assis Carvalho,  Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o segundo nome mais forte. “Além do nome defendido por Cunha, cresce o nome do Rodrigo Maia. Heráclito não está no páreo”, declarou, citando ainda um terceiro nome, o de Júlio Delgado (PSB-MG).

Recuperação da moral

Para o deputado Rodrigo Martins, a saída definitiva de Cunha da presidência da Câmara significa o início de uma mudança. “Representa um pequeno início de mudança, de recuperação da moral da Casa, que só acontecerá de vez, com a cassação do mandato do Eduardo e dos demais envolvidos”, avalia o parlamentar piauiense.

Já Átila Lira destaca que a renúncia encerra a instabilidade nas votações. “É importante para normalizar os trabalhos da Câmara e encerrar a instabilidade no dia a dia das votações”, afirmou.

Chorou

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O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou uma coletiva no começo da tarde para ler uma carta, na qual anunciou a renúncia da presidência da Casa.

“Ao completar 17 dos 24 meses do meu mandato de presidente, 2 meses de afastamento do cargo e, ainda, estando no período de recesso forense do Supremo Tribunal Federal – onde não existe qualquer previsão de apreciação de recurso contra meu afastamento – resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores”, disse Cunha.

“Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa interinidade sem prazo”, disse o parlamentar ao afirmar que a Câmara está acéfala.

Cidade Verde

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