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Câmara apresenta projeto que reajusta salário dos vereadores em Patos do PI

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A Câmara Municipal de Patos do Piauí realizou, no último sábado (3), a segunda sessão ordinária do segundo período legislativo de 2016, presidida pelo vereador Saulino Coelho dos Reis (PMDB). Na ocasião, a mesa diretora da Casa apresentou o Projeto de Lei 01/2016, que regulamenta o subsídio dos vereadores para a próxima Legislatura, que compreende o período de 2017 a 2020, conforme prevê a Constituição Federal.

Conforme o PL, o teto da remuneração dos vereadores será de R$ 3,6 mil, vedado qualquer tipo de gratificação ou outra espécie remuneratória. O presidente da Casa fará jus a verba legal de apresentação de 50% do subsídio de vereador. O texto prevê, ainda, que o total das despesas com o subsídio dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% da receita do município.

O Projeto foi encaminhado para ser analisado nas Comissões permanentes da Casa.

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No segundo expediente, os vereadores ocuparam a tribuna da Casa e se pronunciaram abordando diversos assuntos. O primeiro a se pronunciar foi o vereador Cornélio Edmundo (PTB). O parlamentar teceu comentários sobre a campanha eleitoral no município. “Em se comparando com outros municípios vizinhos, estamos fazendo uma campanha mais bonita, e a gente tem agradecer às duas Coligações que fizeram um acordo perante o juiz.  Esse acordo foi bom, porque fica uma política menos acirrada e, também, evita muitos gastos”, disse, elogiando aos colegas que, segundo ele, estão, até agora, fazendo uma campanha bonita e sem agressão a ninguém.

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Cornélio abordou, ainda, a questão dos quiosques que estão sendo construídos. “Eu acho errado tomar espaço na rua, e quem tem fiscalizar é a prefeitura. Se um estar fazendo, os outros vão se achar no direito de  fazer também”, pontuou.

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O vereador Luiz Evaristo agradeceu por mais uma sessão e também comentou sobre as eleições. “Estamos nessa caminhada que está chegando na reta final. Espero que continue em paz para todos”, disse. E outro momento, o parlamentar fez questionamentos com a relação aos carros de alunos do povoado Cajueiro, que segundo ele, está sendo alvo de muita reclamação. “Venho a esta Casa solicitar, cobrar para que seja levado à Secretaria de Educação para que providências sejam tomadas. Essa semana a gente viu muitos pais de alunos reclamando dos problemas que está acontecendo e as crianças não podem ser prejudicadas. Segundo informações tem alunos sem ir para escola por problemas de carro de alunos”, disse.

José Hélio, líder do prefeito na Câmara, foi o primeiro da bancada da situação a se pronunciar. Ele agradeceu a Deus por mais uma sessão e reforçou o pronunciamento de Cornélio sobre o acordo feito entre as Coligações à cerca da campanha eleitoral. “Esse acordo que foi feito entre as duas Coligações orientou uma campanha respeitosa, principalmente, no ponto que regula as Coligação a fazerem sua campanha em dias diferentes”, pontuou.

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Sobre a questão do quiosque, Helinho reconheceu que o projeto avança sobre a rua. “Mas, pelo que sei, a rua pertence a Prefeitura, e o projeto reza daquela forma. Então, não acho que aquela obra esteja sendo feita daquela forma dê direito a outra pessoa fazer também sem consultar a Prefeitura para saber se pode fazer”, disse.

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Ao finalizar, o parlamentar voltou a falar sobre a campanha e defendeu que sejam apresentadas propostas, e não apenas críticas pessoais. “O candidato tem conseguir o voto do eleitor é falando sobre projeto, e não falar mal de colega, e não usando de falsas promessas. O eleitor, ele é consciente para saber em deve votar. Encerro pedindo a Deus e aos colegas candidatos para que façam uma campanha mais transparente possível”.

Francisco Oseias (PC do B), foi prevê nas palavras. Ele agradeceu por mais um dia de trabalho e também abordou o assunto política. “Apesar de ver coisas que acho que não deveria acontecer em um município desse tamanho, me alegra algumas mudanças, pois estamos caminhando na civilidade”, disse, defendendo uma campanha com a verdade. “Vamos atrás do voto eleitor  falando de propostas, sem diminuir o outro, pois sabemos que na vida pessoal somos amigos e devemos preservar a nossa amizade. A política é um jogo que está cada vez mais sujo, mas, acho que nós que somos representantes do povo devemos dar exemplo”, pontuou.

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Adalberto Lopes (PP) justificou sua ausência na sessão anterior e se manifestou contrário ao uso da tribuna para falar em política. “Quero aqui pedir desculpas aos nobres colegas vereadores, mas, sinceramente, entendo que estamos numa Casa legislativa e teremos oportunidades lá fora para falar de nossas intenções com o povo. Acho que essa Casa não é adequada para falar de voto, e sim, para falar de projeto, de crescimento para nosso município, porque aqui somos uma espécie se ajudantes do prefeito, do município”, disse.

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Francisco João da Costa (PP) também justificou sua ausência na sessão passada e reforçou o pronunciamento do colega Adalberto. “Eu também sou contrário. Tem certos assuntos que não deve se falar aqui, acho que temos que trabalhar de forma a beneficiar nosso município, e como o colega falou, até peço desculpas por estar me expressando assim, mas penso assim e faço esse apelo”, pontuou.

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O presidente da Câmara Municipal, Saulino Reis (PMDB), foi o último a se pronunciar. O parlamentar fez um discurso apaziguador. Após agradecer a Deus por presidir mais uma sessão, pediu aos colegas e a Deus para que continuem fazendo um bom trabalho, sem prejudicar as pessoas. Saulino defendeu que a atuação dos representantes do povo não pode ser prejudicada pela campanha. “Lá foram nós temos lados opostos na política, mas aqui dentro desta Casa somos representantes do município e devemos estar de um lado só, o lado do povo, apoiando tudo o que for de bem para o município, independentemente de partido ou grupo político”, pontuou.

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