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POLÍTICA

Com a volta de João Vicente para disputar o governo, PTB deixará a base governista no início de abril

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O governador Wellington Dias (PT) vai disputar a reeleição em outubro, para tentar o quarto mandato, sem o PTB na composição de sua aliança partidária. O PTB vai deixar sua base de apoio após o fim do prazo de desincompatibilização e da janela de transferência de parlamentares com mandato, previsto para o dia 7 de abril. Com o retorno do ex-senador João Vicente aos quadros do partido para ser candidato ao governo, o PTB deixará o governo para apoiar o projeto de candidatura própria.

Apesar da resistência interna à saída do partido da base governista e da desfiliação de deputados descontentes que o rumo que o partido irá tomar, como é o caso de Lisiê Coelho (que se filiou nesta sexta-feira no MDB), do secretário de Segurança Fábio Abreu, e muito provavelmente José Hamilton, permanecerão no PTB só os deputados Paes Landim (federal), que preside o partido no estado, Nerinho e Janaína Marques, todos com proximidade com “Seu” João Claudino e o ex-senador.

Nerinho e Janaína desempenham os cargos de secretário no governo Wellington Dias e renunciarão no dia 2 obedecendo ao prazo de desincompatibilização. Um fato emblemático é a escolha de seu sucessor feito pelo deputado Nerinho na Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O deputado petebista indicou seu principal assessor na pasta Raimundo Castro, que herdou da gestão anterior quando assumiu em 2015. Como a indicação não é político/pessoal, Nerinho se desliga por completo do governo.

Marcado anteriormente, um encontro entre o ex-senador com a bancada estadual e o deputado Paes Landim para quinta-feira (22) foi adiado para segunda-feira (26), devido a problemas no vôo de João Vicente em seu retorno para Teresina, previsto para chegar no final da tarde. Como Zé Hamilton teve um compromisso pessoal em Parnaíba, JVC preferiu aguardar sua volta. Neste encontro, os deputados vão relatar ao ex-senador as dificuldades que terão para se eleger sem o governo.

João Vicente, no entanto, segundo pessoas próximas a ele, tem uma carta na manga para convencer os deputados sobre as chances de uma chapa de oposição disputar em condições de vencer as eleições de outubro e as garantias que isso pode favorecer a disputa proporcional e ajudar na performance eleitoral. O medo dos deputados é que, deixando o governo, há o risco de perderem bases eleitorais conquistadas nos últimos dois anos como resultado das eleições municipais de 2016.

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Fonte: Portal AZ

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