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POLÍTICA

Deputados do Piauí divergem sobre fim do monopólio da Petrobras

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Os deputados federais Assis Carvalho (PT) e Júlio César (PSD) divergiram sobre a aprovação do projeto de lei (PL 4567/16) que desobriga a Petrobras de atuar como operadora em todos os campos de exploração do pré-sal. Para o petista, por exemplo, o projeto é uma agressão ao Brasil.

“O pré-sal foi uma agressão muito grande no coração do Brasil. Nós sempre fizemos a campanha que o petróleo é nosso, a Petrobras é nossa, e nos anos 90 Fernando Henrique Cardoso tentou privatizar a Petrobras, tentando mudar o nome até para Petrobrax, e não conseguiu”, disse, continuando a protestar.

“Se a Petrobras tivesse sido privatizada nós não teríamos sequer a descoberta do Pré-Sal. A Petrobras é a empresa mais preparada do mundo para a exploração de poços profundos em alto mar. Quando é agora com o golpe a gente percebe uma violência como essas. Estão pegando riquezas nossas e entregando para as multinacionais explorar”, disparou Assis Carvalho.

Para Julio César, a Petrobras precisa recuperar sua credibilidade perante o mercado internacional. “A Petrobras precisa voltar a credibilidade internacional. Precisamos investir 400 bilhões de dólares. Se ela tiver capacidade, ela tem a preferência, se não tiver, pode ceder para outra empresa brasileira ou internacional para fazer esses investimentos até 2030. Não quebra a Petrobras e não inviabiliza o pré-sal”, argumentou.

O projeto foi aprovado por 292 votos a favor e 101 contra.

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