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POLÍTICA

“Ele vai descer do palanque”, diz Regina Sousa sobre Bolsonaro

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O Nordeste, historicamente, vinha colocando suas lideranças para influenciar ou integrar o governo eleito, no entanto, desta vez, elas ficaram distante da composição do novo presidente do Brasil.

A vice-governadora, Regina Sousa (PT), falou ao Viagora sobre a distribuição de recursos para o Nordeste, mais especificamente para o Piauí, no governo de Jair Bolsonaro.

Questionada sobre uma possível redução de recursos para região, Regina Sousa afirma que o país é uma República e que o presidente deve governar para todos.

“Olha o país é uma república então o governo tem que ser republicano, não tem nenhum governador ou prefeito que fale da Dilma ou Lula a respeito disso sobre distribuição dos recursos, ambos trataram o país como igual, é uma república. Agora analisando pelo temperamento do Bolsonaro se ele não mudar ele pode fazer isso. Até agora ele só fala de coisas que não são bem para um presidente se ocupar como machismo, feminismo, comunismo, até agora ele ainda não disse como que vai governar. Então é isso, ele vai ficar fazendo isso, combatendo o tempo todo as mulheres feministas (pergunta). Eu acho que não é papel do presidente, para isso tem as secretarias, os ministérios específicos, para tratar sobre isso”, afirmou a vice-governadora.

Regina Sousa criticou a atuação inicial do novo presidente e afirmou que espera que Bolsonaro não discrimine o Piauí.

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“Eu estava lendo que o presidente vai acabar com o programa de combate a Aids que é o melhor do Brasil e do mundo porque isso é questão de moral, é um absurdo muito grande. No entanto, eu acredito que ele vai descer do palanque, por enquanto ele ainda está muito empolgado, ele acha que vai governar pelo Twitter e governar é outra coisa. Eu espero que ele não discrimine ninguém, porque ele não pode obrigar ninguém a gostar dele, todo pais, todo governo tem sua oposição e oposição tem direito de ser oposição. Agora o governador Wellington Dias não  vai fazer oposição sistemática, claro que ele vai a Brasília, vai atrás dos ministérios em busca de recursos, ele já esteve com Bolsonaro antes da posse representando o Nordeste, então ele vai atrás dos recursos, agora se o presidente vai disponibilizar é outra história”, ressalta a petista.

 

 

Fonte: Viagora

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