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POLÍTICA

Ferreira é pré-candidato a deputado federal nas eleições de 2018

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O Portal AgoraED, entrevistou o pré-candidato a deputado federal pelo PRP, Francisco Ferreira, 62 anos, Ferreira, como é mais conhecido, ele é natural da cidade de Itainópolis – Piauí e é a primeira vez que coloca o seu nome para concorrer a um cargo eletivo, sangue novo na política piauiense,  atua na região da grande Picos com larga experiência nas áreas de educação,  empreendedorismo e em políticas públicas.

O pré-candidato a deputado Ferreira acredita que o Piauí pode mudar e encontrar seu eixo de desenvolvimento, implementando novas políticas sociais para melhorar a educação, saúde e segurança; infraestrutura e fomentando as atividades econômicas, capaz de gerar trabalho, renda e qualidade de vida para a população piauiense.

Confira a entrevista:

AgoraED: Por que o senhor quer ser deputado federal, representando o Piauí, em Brasília?

Ferreira: Eu acabei descobrindo que não adiante somente reclamar dos políticos e da política.  Em vez de reclamar, criticar ou falar do que os políticos fazem ou deixam de fazer, é melhor colocar a cara e mudar a situação. É isso que vou fazer. Por isso, me coloco a disposição para fazer o que tem de ser feito pelo Piauí. Com esse propósito, é que me apresento como pré-candidato a deputado federal pelo PRP, um Partido de mãos limpas, que prega a felicidade e o bem estar das pessoas. Desde muito cedo descobri que gosto de fazer a boa política. Sei que estamos vivendo um momento de total descrença na classe política, mas alguém tem de ter coragem para provocar mudanças significativas, sem demagogia e mudar a forma de fazer política, capaz de servir ao povo. Buscarei o gerenciamento das leis federais, ter a responsabilidade de propor novos projetos de lei, ou seja, pautar normas e regulamentações que atendam as necessidades da população do Piauí e do Brasil.

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AgoraED: O que levou a entrar na vida política e se candidatar para deputado federal pelo PRP?

Ferreira: Eu sou um homem conhecido por ter muitas ideias e colocá-las em prática. Eu venho do campo, trabalhei sol a sol na roça, até meus 19 anos de idade. Conheço a realidade do semiárido e dos cerrados piauienses. Sei passo a passo o que nos aflige e o que nos anima. E a minha proposta é agir dentro desta realidade do dia a dia da nossa população. E quando falamos assim, nós queremos ser felizes. Queremos ter condições de realizar os nossos sonhos. Como todos sabem, nós somos um povo família, forte e trabalhador. Quero o bem estar da coletividade. Sou um homem que pensa no bem de todos.

Francisco Ferreira

AgoraED: O que é política na essência para você e na vida da sociedade?

Ferreira: A política é a arte de servir ao povo. Acredito nisso de forma clara e simples. Tenho visto que este poder que é conferido aos políticos, é usado de forma errada. Se cada um cumprir com seu papel de parlamentar, representar apenas os interesses da população e desenvolver ações para melhorar a vida das pessoas, atento ao dia a dia do Estado, muita coisa mudaria. Não faço promessa em vão. Por isso os políticos estão desacreditados. Somos responsáveis pelo desenvolvimento dos municípios e o atendimento das necessidades de todos. Precisamos incentivar as pessoas a acreditarem no potencial de cada um. É justamente por isso que pessoas como eu estão colocando seu nome à disposição, Brasil afora, porque sabem que podem mudar o rumo das coisas. Vocês vão perceber que quem for eleito e estiver lá com estas ideias vai fazer o que estou dizendo. Com ideias parecidas com as que eu exponho.

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AgoraED: Qual a sua origem pessoal? Fale-nos um pouco da sua história:

Ferreira: Nasci no interior de Itainópolis. Tenho o sangue e a cara do sertão piauiense. Sou filho único de família simples, vim da roça e fui criado só pela minha mãe. Como todo mundo, passei por altos e baixos na vida. Meu grande mestre sempre foi Deus. Desde pequeno, minha mãe me ensinou, assim tenho o hábito de conversar com Deus todos os dias, de buscar uma Luz e trilhar um caminho certo. E como todo nordestino, eu tentei vencer no Sul. Quando fui para São Paulo, nos anos 70, eu tinha, apenas, 23 anos de idade. Em São Paulo, trabalhei em banco, frequentei escola, vi e vivi no meio da multidão que caminhava sem parar. E uma das grandes alegrias era estar atendendo o povo do Piauí que morava lá. Vocês sabem o que me fazia ganhar o dia? Era muito bom ver o piauiense fazer depósito, transferência, mandar dinheiro para os parentes. E aquele dinheiro vocês sabem: é para ajeitar a casa da mãe, ajudar na saúde e no sustento da família. Muitos estavam mandando o valor da passagem para os primos que iam ganhar a vida em São Paulo. Isso me marcou muito. A experiência profissional e a convivência com as diversas camadas sociais, o dia a dia corrido, a luta do nordestino para crescer longe da sua terra natal, a discriminação, a fé, em fim, não sou diferente dos demais que viveram a experiência de morar no Sul, mas aprendi a valorizar o ser humano que acredita no próximo. Voltei ao Piauí para cuidar da minha mãe, de idade avançada, que na época morava em Teresina. Eu trabalhava na matriz do Bradesco, em São Paulo e, por ser arrimo de família, sensibilizei a direção do banco a me transferir para o Piauí, Bradesco de Teresina. Três anos depois, em função da minha participação em movimentos grevistas dos bancários e lutar por garantias de direitos, fui demitido. Então tive que recomeçar e tomar novo rumo na minha vida. Eu trabalhava e estudava. Nunca parei de estudar. O estudo me deu a base para eu recomeçar a vida. Para sobreviver, trabalhei como fotógrafo, jornalista e publicitário, profissões que aprendi pela necessidade de sobrevivência e oportunidade.  Com muito esforço me formei em Letras e Pedagogia pela UFPI de Teresina e de Picos. Especializei-me em educação, planejamento e gestão estratégica. Em 1988, voltei a morar em minha terra natal, Itainópolis. Fui diretor da CNEC e administrativo da EMATER-PI. Fui professor de ensino fundamental, médio e formador de professores na UESPI e IFPI.  Atuei nas políticas públicas e institucionais como diretor de ensino da UESPI, Secretário de Educação de Picos e presidente da UNDIME – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e hoje atuo como consultor empresarial junto ao SEBRAE, onde desenvolvo trabalho nas áreas de planejamento e gestão estratégica, marketing, associativismo e cooperativismo, onde ministro cursos, palestras e desenvolvo consultorias empresariais, capacitando empreendedores para desenvolverem seus negócios em todo Piauí. Durante algum tempo prestei consultoria para o MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário e SDT – Secretaria de Desenvolvimento Territorial, na articulação estadual dos Territórios piauienses e na elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento Sustentável dos municípios dos Territórios vale do Guaribas e Canindé e o Plano de Desenvolvimento do Parnaíba – PLANAP. Atualmente, sou Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Empreendedorismo de Itainópolis. Uma vida dedicada a muitas atividades.

AgoraED: Quais foram os eventos que você interagiu, de modo que hoje, são referências?

Ferreira: Nas políticas públicas, criei e realizei diversos projetos sociais, que ajudaram a quem mais precisam, principalmente no empreendedorismo social, onde desenvolvi na região de Picos e Centro Sul do Piauí, diversas entidades produtivas, como associações de cajucultores, ovinocaprinocultores, piscicultores e artesanais. Em Itainópolis, criamos a API – Associação dos Piscicultores de Itainópolis, que produz peixes em tanques escalvados. Em 2013, realizamos a I Expopeixe, uma exposição e venda e gastronomia a base de peixes, evento de três dias que, neste ano, já completa a sua sexta edição.  A Expopeixe é um dos eventos que mais nos orgulha. A produção de peixes de Itainópolis é uma realidade que impressiona a todos. Isto causa impacto na vida das pessoas. Antes, muitos criavam pequenos animais. Agora produzem toneladas de peixes Tambaqui, gerando alimento saudável para as famílias e receita para realizarem os projetos dos seus sonhos. Neste ano, a API prever vendas de 30 toneladas de peixes.

Ferreira ladeado pela família

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AgoraED: Como você pensa em fazer a diferença política nessas eleições de 2018?

Ferreira: O Brasil vive um momento de indefinições nas esferas sociais, políticas e estruturais, mas sou um homem que acredita nas pessoas; que ama a sua família, que tem a convicção de que cada um de nós, juntando as forças, pode construir um Piauí bem melhor para se viver. Meu primeiro apoio é dentro de casa. Meus três filhos já estão casados. Minha mulher sabe que em muitos momentos vai estar sozinha. Ela mesma fala que tudo que eu fiz, estando em Brasília terei mais força, vou poder fazer mais. Ela até comenta com as pessoas que meus olhos brilham quando falo de servir ao povo do meu estado. Isso é muito importante para mim. Por isso, me considero preparado para essa nobre atividade parlamentar, sempre pautada no respeito à vida das pessoas e servir ao povo do meu Piauí.

Fonte: agoraed.com

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