POLÍTICA

Governo do Piauí diz que vai retomar obras e atualizar pagamentos

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O governo do Estado planeja atualizar a folha de pagamento e retomar as obras paralisadas a partir de fevereiro, agora que o Piauí saiu do CAUC (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias). O secretário estadual da Fazenda, Rafael Fonteles, disse ontem que o Piauí deve receber cerca de R$ 1,6 bilhão de verbas de convênios e financiamentos que estão retidas em Brasília e devem ser liberadas agora com a saída da condição de inadimplente.

A saída do Piauí do CAUC e do Cadin foi anunciada anteontem pelo controlador-geral do Estado, Darcy Siqueira, e confirmada ontem pelo governo. Para ficar adimplente, o governo pagou débitos de convênios e negociou outras pendências com o Governo Federal. “Vamos pagar a folha e esperamos sobrar recursos para a retomada de obras e o pagamento de parte da dívida que existe”, assegurou o secretário.

“Isso (a saída do CAUC) destrava as operações de crédito já contratadas, na ordem de mais de R$ 850 milhões. Esse valor não vai ser liberado de uma vez, mas assim que os convênios também sejam destravados. E novos convênios passam a ser liberados. Isso também pode chegar a acima de R$ 800 milhões”, comentou o secretário. Dentre os recursos a serem liberados estão R$ 69 milhões de operação de crédito do Banco do Brasil, retidos na instituição desde o ano passado.

De acordo com Rafael Fonteles, com dinheiro em caixa, o Governo planeja retomar as obras paralisadas e o pagamento de fornecedores. “Já pegamos o bonde andando com a folha de pagamento em atraso. Já sentamos com as empresas. O fluxo financeiro está melhorando aos poucos”, destacou. Desde o início de janeiro, o Governo está negociando o pagamento atrasado com as empresas e terceirizados, e priorizando o pagamento do funcionalismo público.

Mas também está parcelando o pagamento de fornecedores. As obras que eram tocadas pelo Estado estão paralisadas desde o ano passado por falta de fluxo no caixa do Estado. Entre elas, estão grande obras estruturantes, como a duplicação das BRs 343 e 316, em Teresina, as pontes do rio Poti e viadutos na zona Sul da capital. Em anúncio feito pelo governador Wellington Dias, as dívidas do Estado com folhas em atraso, fornecedores, e outras dividas acumulavam R$ 2,5 bilhões que precisariam ser negociados para não paralisar os serviços públicos.

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