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POLÍTICA

Obras prometidas por Dilma no Piauí não saíram do papel

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[ad#336×280] O Piauí recebe hoje, pela terceira vez, a visita da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela cumpre agenda em Teresina e Parnaíba. Na capital, participa da solenidade de formatura de turmas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na casa de shows Theresina Hall, a partir das 14 horas. São 1.300 alunos de cursos técnicos realizados em todo o Estado que estão se formando. Logo em seguida, embarca para Parnaíba, onde entrega unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida no litoral.

Nas visitas anteriores – em fevereiro passado e em janeiro de 2013 -, Dilma prometeu muitos benefícios para a população e grandes obras para o Estado, seja em ações de programas federais, seja em investimentos em infraestrutura. A maioria, porém, é esperada até hoje. A principal promessa da visita de fevereiro deste ano, a retomada do porto de Luís Correia, ainda é apenas uma promessa.

Da primeira visita, em 18 de janeiro do ano passado, pouco foi feito. Dilma esteve em São Julião, a 382 quilômetros ao sul de Teresina, onde assinou ordens de serviço para a construção da barragem e adutora de Milagres e da adutora Padre Lira. As duas obras deveriam beneficiar cerca de 144 mil pessoas da região no período de estiagem. Dilma prometeu liberar R$ 260 milhões, através do Ministério da Integração Nacional.

Até agora, só a adutora Padre Lira conseguiu sair do papel de fato. Com 50 quilômetros de extensão e recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra está em execução com orçamento de R$ 19,100 milhões. Quando estiver concluida, levará água para a cidade de Dom Inocêncio e região a partir da barragem Jenipapo, em São João do Piauí.

A barragem e adutora de Milagres, por sua vez, não recebeu ainda nem um saco de cimento. A barragem, cujo projeto está pronto há 13 anos, vai represar o rio São Nicolau, em Santa Cruz dos Milagres, com capacidade de armazenar cerca de 500 milhões de metros cúbicos de água. A adutora é para abastecer Santa Cruz e distribuir água para os municípios de São João da Serra, São Miguel da Baixa Grande, Prata do Piauí e São Félix do Piauí.

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Dos R$ 156 milhões necessários para a obra, o governo ainda aguarda R$ 46,8 milhões, correspondente a 30% do valor total, para iniciar o projeto.

Diário do Povo

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