POLÍTICA
“Perdoar, eu não perdoo”, diz Regina Sousa sobre quem apoiou impeachment de Dilma
A senadora Regina Sousa (PT-PI) admite conviver com “golpistas”, mas não perdoa os que votaram pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Em entrevista no Jornal do Piauí desta segunda-feira (13), a petista comentou as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no fim de outubro adotou o discurso do perdão aos que atuaram pela queda da presidente.
“Perdão é muito forte. Eu sei que tenho que conviver, construir algumas coisas juntos. Mas a coisa que foi feita pra mim não tem perdão, não”, disse Regina Sousa em entrevista à TV Cidade Verde.
A parlamentar considerou a frase de Lula muito forte, mas disse que alianças com partidos que apoiaram o impeachment ocorrem em parte pelo sistema político brasileiro, que precisa ser reformado.
A petista afirmou que é preciso analisar cada situação, com a do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que votou pelo impeachment no ano passado, mas é um dos principais aliados do governo local. “Ele já é da chapa, ele é um componente da chapa. Ninguém pode ignorar também”, acrescentou.
As declarações de Lula foram no encerramento da caravana do petista em Minas Gerais, no último dia 31. As frases foram encaradas como um sinal de futuras alianças nos estados com nomes que apoiaram a queda de Dilma Rousseff. Hoje, foi a vez da ex-presidente defender o perdão de quem “bateu panela achando que estava salvando o Brasil, e que depois se deu conta de que não estava”.
Eleições 2018
Regina Sousa comentou o trabalho do governador Wellington Dias (PT) para manter os partidos na base aliada em 2018. “O governador Wellington é muito habilidoso. (…) Ele está projetando. Eu sei que é difícil, porque a base é muito grande”, dise a senadora, admitindo que podem existir baixas no futuro.
Para a petista, o ideal é esperar janeiro e fevereiro, meses nos quais ela acredita que a situação começará a se consolidar.
Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
Homenagem
Regina Sousa foi agraciada com o título de cidadã teresinense, a ser entregue em cerimônia na noite desta segunda-feira (13). A proposição é da vereadora Teresinha Medeiros (PSL).
Natural da zona Rural de União (PI), a petista construiu sua carreira profissional, sindical e política na capital piauiense. “É honroso, porque é um reconhecimento a minha vida em Teresina”, declarou.
A senadora revelou ainda que pretende retomar as origens, após se aposentar da política. “Não tem nada melhor do que o campo. A roça é o melhor lugar do mundo. (…) Quando eu largar essa história de política eu quero fazer o caminho de volta”.
Sobre a homenagem, a senador também concedeu entrevista na Rádio Cidade Verde. Ouça abaixo na íntegra:
Fonte: Cidade Verde
Foto destaque: reprodução
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